domingo, 22 de junho de 2025

Sementes Divinas.


*SEMENTES DIVINAS*

Quando se te fale acerca do muito para liquidar as necessidades humanas, não menoscabes o pouco que sejas capaz de fazer, em auxílio ao próximo, repartindo o coração em pedaços de entendimento e de amor.

O prato do socorro fraterno não resolve o problema da fome; no entanto, pode ser hoje a bênção que reerguerá as energias de alguém, à beira da inanição, a fim de que o trabalho amanhã lhe retire os passos do nevoeiro de desencanto e aflição.

A peça de roupa ao companheiro em andrajos não resolve o problema da nudez, mas pode ser hoje o apoio substancial em benefício de alguém que o frio vergasta e que amanhã se converterá em fonte viva de amparo aos desabrigados da Terra.

O livro nobilitante colocado nas mãos do amigo em dificuldade, não resolve o problema da ignorância; todavia, pode ser hoje a luz providencial para alguém que as sombras envolvem e que amanhã se fará núcleo irradiante de ideias renovadoras para milhares de criaturas sedentas de orientação e de paz.

Os minutos rápidos de conversação esclarecedora que dispenses ao companheiro enredado nas teias da influência nociva, não resolve o problema da obsessão; no entanto, pode ser hoje a escora salvadora para alguém que a perturbação ameaça e que amanhã se transformará em coluna viva de educação espiritual, redimindo os sofredores do mundo.

Não menosprezes a migalha de cooperação com que possas incentivar a sustentação das boas obras.

Recorda o óbolo da viúva, destacado por Jesus como sendo a dádiva mais rica aos serviços da fé, pelo sacrifício que a oferenda representava. Não apenas isso. Rememoremos o dia em que o Senhor, abençoando cinco pães e dois peixes, alimentou extensa multidão de famintos.

Em verdade, quaisquer migalhas conosco ou simplesmente por nós, serão sempre migalhas, mas se levadas ao serviço do bem, com Jesus, serão sementes divinas de paz e alegria, instrução e progresso, beneficência e prosperidade no mundo inteiro.

Do livro *ALMA e CORAÇÃO*
Emmanuel/Chico Xavier.
Magali Inês Brum.
Colaboradora. 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Iluminação interior.


*ILUMINAÇÃO INTERIOR.*
O significado existencial de maior conteúdo é constituído pelos sentimentos de amor e de compaixão que favorecem o progresso geral, impulsionando o ser no rumo se sua triunfante imortalidade.

O Espiritismo, restaurando a doutrina de Jesus, propõe a auto iluminação, mediante a adoção das Suas Palavras sintetizadas no Sermão das bem-aventuranças, sempre atual e insuperável.

Ilumina-te, pois, a cada momento, acendendo a sublime claridade do discernimento na mente e do amor no sentimento, a fim de conseguires a paz e os estímulos para a sublimação.
No Livro:- *Ilumina-te.* 
Joanna de Ângelis/Divaldo Franco.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

A Benção da Prece.

A BENÇÃO DA PRECE.
Quando te dirijas à Divina Providência rogando algo, não te permitas o mergulho na aflição improdutiva, capaz de conturbar-te o ambiente, retardando a concessão que desejas, inquietação desnecessária atrasa o socorro previsto.

Em teus requerimentos à Vida Maior, formula-os com cuidado e continua no trabalho que o mundo te conferiu, esperando pela manifestação do Poder Divino através das circunstâncias do caminho em que te encontras.

Sejam quais forem os obstáculos que te surjam à frente, na expectativa do apoio que solicitas aos Céus, não desesperes, nem esmoreças.

Se a resposta do Mais Alto aos pedidos que fizestes parece demorar excessivamente, é que a tua rogativa decerto reclama análises mais profundas, afim de que, futuramente, não te voltes contra a leis da vida, alegando haver caído na imprevidência, que terá nascido de ti mesmo e não do Senhor, que, sabiamente, nos reserva sempre o melhor.
No Livro:- *Calma.*
Emmanuel/ Chico Xavier.

domingo, 15 de junho de 2025

Imortalidade da alma.

*IMORTALIDADE DA ALMA.*
O codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, perguntou aos imortais:_

-No momento da morte, qual o sentimento que domina a maioria dos homens: a dúvida, o medo ou a esperança?

Os benfeitores espirituais responderam:

-A dúvida para os descrentes endurecidos; o medo para os culpados; a esperança para os homens de bem.

Que possamos nós, como o grego Sócrates, deixar este mundo, de maneira serena, com o coração repleto de esperança.

Sobretudo com a inabalável certeza de que apenas mudamos de cenário. E assumiremos a nossa Imortalidade, prosseguindo a viver.
*Redação do Momento Espírita.*

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A Lei de Causa e Efeito.

*A LEI DE CAUSA E FEITO.*
Entenderás isso facilmente, nas lições mais simples da vida prática.

 Se requisitas do carro uma velocidade mais ampla em face daquela que o trânsito recomenda, sob o pretexto de pressa, inclinas-te, indiscutivelmente, para o desastre.

Na hipótese de exigires da ponte o transporte de determinada carga, com o peso muito superior à capacidade de resistência em que se estrutura, com a desculpa de urgência, é provável que a desmanteles.

Quando espancas um vegetal, impiedosamente, a fim de senhorear-lhe algum fruto, sob o pretexto da fome, estarás reduzindo muitas das futuras possibilidades da árvore em teu prejuízo próprio.

Em te debruçando num poço, agitando-lhe o fundo com a desculpa da sede, unicamente lhe turvas o líquido, tornando-o inadequado à própria saúde.

O princípio fundamental da Lei de Causa e Efeito é que cada ação tem uma reação ou efeito correspondente. Este princípio rege tudo, desde o universo físico ao comportamento humano, em sua essência, afirma que toda ação gera uma consequência, e que o universo opera com base nesse princípio.
No Livro:- *Calma.*
Emmanuel/Chico Xavier.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Beleza.

*BELEZA.*
Aspiração humana, a beleza física atinge em cheio nosso senso estético. Enche os olhos com suas cores e formas. Atrai, desperta desejos.

Todos a ambicionamos. Faz parte da natureza humana querer sobressair-se, destacar-se por algo que os demais não têm.

Por isso, estendemos nosso desejo de beleza física para parceiros, filhos, roupas, casa, jardim, objetos. Queremos beleza em tudo, a toda hora. E rejeitamos automaticamente o que consideramos feio.

Mas o que é a beleza física? Um corpo perfeito, um rosto adorável? Cabelos brilhantes? Tudo isso é tão passageiro.

Cuidar do corpo é fundamental, mantê-lo asseado, bem tratado, é dever de todos nós. Porém, cabe-nos prestar atenção para que não transformemos o corpo no centro absoluto de nossas preocupações.

Uma saudável vaidade não é condenável. Querer estar bem, não afrontar os demais com uma aparência maltratada é o ideal.

Quando ocorrem os exageros, podemos criar para nós mesmos muitas dores desnecessárias. E, é de nos perguntarmos, ao final da vida, o que será de nós se focamos toda nossa atenção no corpo?

Não nos tornemos pessoas atormentadas, sem aceitar a própria idade, transformando-a em motivo de infelicidade. Lembremos, igualmente, de cultivar a beleza da alma, essa que permanecerá para todo o sempre.

Essa beleza esplêndida, que se manifesta em gestos de amor, em palavras gentis, em paciência, doçura, serenidade.

Acreditemos: as atitudes afetuosas são os cremes que retiram a fealdade da alma. São as cirurgias plásticas que restauram a beleza moral. São o nosso mais valioso investimento para o futuro.

Naturalmente, não pensemos que essas conquistas acontecem como um estalar de dedos. Para exercitar a beleza da alma, é necessário mais do que uma simples vontade. É preciso disciplina e perseverança. E, muito importante é ter os olhos voltados para algo desta vida.

Dessa maneira, não nos prendamos demais aos valores materiais. A vida terrena é muito curta para que a tornemos centro único de toda nossa atenção. Procuremos fixar mais amiúde o nosso pensamento em Deus, procurando agir de acordo com as leis criadas por Ele.

Encaremos a vida na Terra somente como uma passagem. Trabalhemos, relacionemo-nos com as pessoas, cultivemos amizades, simpatias, amores. Lancemos sementes de benquerer por onde transitemos.

Possivelmente encontraremos algumas dificuldades para viver dessa maneira. Afinal, a sedução da Terra é muito grande. Os prazeres, condições e sensações materiais têm apelos muito fortes.

Eles nos atraem, prendem e nos mantêm atados às cadeias das paixões e alegrias passageiras. Assim, os que desejamos cultivar a beleza da alma precisamos estar focados na aquisição dos valores imortais da vida.

Então, com os olhos postos nas estrelas, conscientes de que a vida é muito mais que a carne do corpo, viveremos com a certeza de que somos parte do imenso plano divino, onde a única beleza que importa é a do Espírito, que vive para todo o sempre.

Pensemos nisso! Foquemos em nossa imortalidade.
*Redação do Momento Espírita.*

domingo, 8 de junho de 2025

Aprendamos a obedecer.

*APRENDAMOS A OBEDECER.*

Recorda que a obediência é o alicerce da ordem, nos mais recuados círculos da natureza, e aprendamos a obedecer, se realmente nos propomos concretizar o ideal superior que abraçamos.

Não olvides, que no Cristianismo é preciso confiar o coração ao Divino Artífice que é Jesus, para que a nossa existência lhe receba a santificante vontade.

Não vale procurar o Evangelho para dissipar-lhe os tesouros em manifestações palavrosas. Sem dúvida, ensinar é capítulo importante do nosso trabalho, que não podemos e nem devemos olvidar.

Imperioso, porém, reconhecer que somente ensinaremos com segurança aprendendo, por nossa vez, na escola da disciplina, à frente do Cristo, submetendo nossa posição inferior ao sopro criativo de sua bondade e sabedoria.

Obedecendo a Jesus e conformando-nos à Verdade que Ele personaliza em seu exemplo de amor e luz, converter-nos-emos de beneficiários em aprendizes e de aprendizes em servidores fiéis da sua Doutrina de Redenção no curso do tempo incessante.

Aprendamos a viver sob o jugo do Senhor, dentro da nossa liberdade de escolher o próprio caminho, de vez que somente pelo cativeiro voluntário aos nossos deveres é que caminharemos para a nossa definitiva emancipação.

No livro:- *INSTRUMENTOS DO TEMPO*
Emmanuel/Chico Xavier 
Magali Inês Brum.
Colaboradora. 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Humildade e abnegação.

*HUMILDADE E ABNEGAÇÃO.
*

A humildade não frequenta os mesmos campos morais da convivência com o erro, com o mal, em silêncios comprometedores. Antes é ativa, combatente, decidida, sendo mais um estado interior do que uma apresentação externa.

A indiferença, não poucas vezes, assume a postura falsa de humildade, permanecendo fria ante os acontecimentos e desviando a criatura da atividade humana. É uma forma doentia de comportamento, que perturba a claridade do discernimento.

A abnegação nunca é triste, porque é terapêutica. Seus efeitos mostram-se na jovialidade, na alegria de viver e na felicidade de ser útil. Ajudar, renunciando-se, é um estado de júbilo interior para quem o faz e não uma áspera provação, mesmo porque ela é oferecida, é espontânea e jamais imposta. Não se pode a outrem impor a abnegação, porque brota dos sentimentos mais elevados do ser.

Da mesma forma, a humildade é cativante, sem aparência, sente-se-lhe o perfume primeiro, para poder-se vê-la depois, qual ocorre com as delicadas violetas. Quando se é humilde, alcança-se a pureza com o desprezo pelo puritanismo, vive-se a sinceridade, sem a preocupação de agradar, confia-se no sucesso das realizações, transcorrendo tudo em uma psicosfera de harmonia e naturalidade.

Essas conquistas do sentimento são amigas do processo libertador do ser das suas heranças de natureza animal. Se os sofrimentos as acompanham, não se desgastam, antes se aformoseiam, porque não se pode "estar" abnegado e humilde, mas se "é" uma e outra coisa, sempre igual em todas as situações. O amor legitima-as e irradia-se como alta realização plenificadora do sentimento sadio.

*Jornal Mundo Maior.* 

quarta-feira, 4 de junho de 2025

No crediário da vida.

*NO CREDIÁRIO DA VIDA*

Deixa que a compaixão te aclare os olhos e lubrifique os ouvidos, a fim de que possas ver e escutar em louvor do bem.

Quantas vezes geramos complicações e agravamos problemas, unicamente pelo fato de exigir dos outros, aquilo de santo ou de heróico que ainda não conseguimos fazer!

À frente das incompreensões ou perturbações do cotidiano, procuremos reagir como estimaríamos que os demais reagissem, se as dificuldades fossem nossas. A Terra está repleta dos que censuram e acusam. Amparemo-nos mutuamente.

Às vezes, pronuncias palavras menos felizes, nas horas de irritação ou desânimo, que apreciarias reaver a fim de inutilizá-las, se isso fosse possível, e agradeces a bondade do ouvinte que se dispõe a atirá-las no cesto do esquecimento.

Nos atos injustos, nas decisões impensadas ou nos erros que perpetramos, somos gratos à misericórdia daqueles que nos acolhem com brandura e entendimento, extinguindo no silêncio os resultados de nossas falhas involuntárias.

Proclamamos a necessidade do progresso da alma, afirmamos o impositivo de nosso próprio aperfeiçoamento...

Iniciemos esse esforço meritório a favor de nós, reconhecendo que os outros carregam provações e fraquezas semelhantes às nossas, quando não sejam problemas e obstáculos muito mais aflitivos.

Admiremos nossos companheiros quando se apliquem ao bem ou quando se harmonizem com o bem; entretanto, sempre que resvalem no mal, busquemos tratá-los na base do amor que declaramos cultivar com Jesus, de vez que todo investimento de tolerância que fizermos hoje, a benefício do próximo, no crediário da vida, ser-nos-á amanhã precioso depósito que poderemos sacar no socorro àqueles a quem mais amamos, ou mesmo no auxílio a nós.

Do livro *ALMA e CORAÇÃO*
Emmanuel/Chico Xavier.

domingo, 1 de junho de 2025

Amor e Paz.

*AMOR E PAZ.*
Amar os inimigos não é tarefa simples, mas é uma das maiores demonstrações de elevação espiritual. 

Esse amor não exige convivência próxima ou aprovação das atitudes alheias, exige sim, a escolha de não revidar com ódio, nem alimentar desejos de vingança. 

Quando perdoamos sem reservas e liberamos o outro das correntes do ressentimento, na verdade, libertamos a nós mesmos.

Perdoar sem pensamento oculto é abraçar a pureza do amor que compreende e acolhe, mesmo diante da ofensa. É decidir que não carregaremos pesos desnecessários no coração e que a nossa paz vale mais do que qualquer ajuste de contas.
Meta do dia:-Não revidar as ofensas.
Meta do mês:- Combater a mágoa e o rancor.
Ana Claudia Marques Fávaro.
Colaboradora.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

O que é Deus.

*O QUE É DEUS.*(Segundo o Espiritismo)
O Espiritismo define Deus como a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas (questão 1 de O Livro dos Espíritos). Ele é eternamente justo, bom, imutável, perfeito, e não possui as paixões humanas como orgulho, raiva, mágoa ou desejo de vingança.

Por isso, Deus não perdoa nos moldes humanos, porque Ele não se ofende com as ações humanas.

A ideia de um Deus que se magoa ou se vinga é uma projeção das emoções humanas em uma figura divina, algo que o Espiritismo procura desmistificar. Se Deus não pune nem se magoa, o q acontece quando erramos?

No Espiritismo, as leis divinas estão inscritas na consciência de cada espírito. Quando agimos contra essas leis, sofremos as consequências naturais dos nossos atos, e esse sofrimento é o que nos impulsiona à reparação e à evolução.

Assim, o chamado “castigo” não é uma punição externa, mas o resultado natural das escolhas equivocadas, como uma lição educativa. E o “perdão” divino não é um ato de clemência arbitrária, mas a certeza de que o progresso é possível para todos, sempre.

Exemplo:- Se uma criança toca no fogo, se queima. A queimadura não é um castigo, é uma consequência natural. Da mesma forma nossos erros trazem sofrimentos que nos ensinam e nos ajudam a crescer.
*O Livro dos Espíritos.*

SABER E AMAR.
O processo de crescimento espiritual é composto por:
• Arrependimento, a consciência do erro.
• Expiação, o aprendizado através da dor ou das consequências do erro.
• Reparação, a correção do erro, com boas ações.

Deus permite que, por meio desse caminho, o próprio espírito se liberte da culpa e progrida. Deus ama a todos incondicionalmente, mesmo os que erram gravemente, e oferece sempre oportunidades de recomeço.

Em resumo:
• Deus não se magoa, pois é perfeito e impassível às ofensas.
• Por isso, não precisa perdoar, pois não houve mágoa.
• As consequências dos erros são pedagógicas, não punitivas.
• O amor divino é incondicional e eterno, e todos os Espíritos estão destinados à perfeição, por seus próprios méritos.
*Jornal Mundo Maior.*

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Vida a dois.

*VIDA A DOIS.*
O matrimônio marca o início de um futuro compartilhado.

É fundamental estar ciente de que esse caminho pode ser desafiador, especialmente quando cada um traz hábitos diferentes de suas famílias de origem.

Essencial que ambos estejam dispostos a se adaptar e a cooperar. O casamento é uma parceria, na qual cada um deve ser o braço forte do outro, oferecendo apoio, compreensão e respeito mútuo.

Importante reconhecer a bagagem exclusiva de cada um, moldada por suas experiências familiares.

É preciso ouvir o par, compartilhando sonhos e medos. Dispor-se a ceder e a negociar, buscando soluções.

Estabelecer uma divisão justa das responsabilidades domésticas e financeiras, evitando sobrecarregar um dos lados. A dose deve ser de colaboração mútua.

Afinal, a construção de um relacionamento sólido leva tempo e exige paciência. Utilizar compreensão com os erros e limitações do outro, disposição para perdoar e recomeçar sempre que necessário.
*Redação do Momento Espírita.*

Doe Sangue

Doe Sangue