terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O valor da amizade.

 


Ser amigo e ter amigos são grandes alegrias em nossas vidas.

A presença de um amigo torna nossa existência mais feliz.

O que sentimos quando estamos perto de nossos amigos mais amados? Como se manifestam as batidas do nosso coração?

O que temos vontade de dizer para eles?

Com certeza, as respostas a estas questões estão relacionadas a bons sentimentos, boas palavras, porque a amizade é uma grande riqueza que podemos cultivar em nosso dia a dia.

Sim, a amizade precisa ser cultivada da mesma forma que dispensamos cuidados diários a uma planta rara. Ela necessita da rega generosa das palavras, do sol amistoso dos contatos, da terra fofa da generosidade.

A vida é uma construção cotidiana, a partir de nossas realizações, nossos desejos, nossas ações, nossos sentimentos.

Como certa inspirada compositora podemos dizer que não é algo como chegar no topo do mundo e saber que venceu. É mais sobre escalar e sentir que o caminho nos fortaleceu.

A vida não está pronta e definida. Temos algumas vitórias que devemos comemorar pelo esforço e dedicação empenhados na tarefa.

Também podemos comemorar o esforço a cada passo dado no caminho com a consciência de que, em nosso percurso diário, podemos aprender constantemente e nos sentirmos mais fortes e entusiasmados.

Digamos que a vida é como ser abrigo e também ter morada em outros corações.

E assim ter amigos em todas as situações.

Na trajetória terrena, podemos ser guarida para muitos corações amigos. Também podemos construir morada na vida daqueles que percorrem esta jornada terrena conosco.

É assim que vamos criando os laços de amizade que nos iluminam.

No entanto, lembrarmos que não podemos ter tudo.

Qual seria a graça do mundo se fosse assim?

Encontramo-nos em desenvolvimento, por isso ainda não temos tudo. Mas, podemos nos alegrar com as conquistas que vamos alcançando, a pouco e pouco.

Podemos imaginar que se tivéssemos tudo que desejássemos, talvez ficaríamos acomodados, sem perseguir progresso e melhorias.

Por isso, eu prefiro sorrisos e os presentes que a vida trouxe pra perto de mim - dizem os versos da canção.

E nós?

Somos dos que preferimos os sorrisos e os presentes que a vida nos traz?

As coisas materiais são passageiras, mas as pessoas que verdadeiramente cativamos, em nossa trajetória, são para sempre.

Estejamos conscientes que a amizade é conquista do sentimento.

A amizade une as criaturas. Dá a mão aos mais fracos.

Ameniza a solidão de quem se sente ao abandono.

A amizade zela e abençoa, ajudando sempre.

É benigna, gentil. É perseverante.

A amizade nos prepara para voos mais altos de abnegação e sacrifício. Para o amor.

Cultivemos nossas amizades, trazendo essa primavera em flor para dentro de nós.

Permitamo-nos nos envolver por esse perfume suave, essa terna melodia, arrefecendo as agruras das nossas existências.

Enriqueçamos, por nossa vez, as vidas dos nossos amigos com a benfazeja presença da nossa amizade verdadeira, sólida, fiel.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Jesus em minha vida.




Em todas as religiões cristãs, Jesus é o Modelo de conduta, é o grande Mestre que ensina a viver melhor, é o Modelo e Guia.

Jesus nada escreveu, mas falou a todos aqueles que O quiseram escutar fosse por necessidade, por curiosidade, ou, até mesmo, por desejo de combatê-lO.

Suas ideias e ensinamentos disseminaram-se rapidamente pois aqueles que o ouviam comentavam, encantados, suas palavras com outrem.

Depois de Sua morte física, os Apóstolos levaram Seus ensinos a lugares distantes, aumentando o número daqueles que os conheceriam.

Alguns dos seguidores escreveram a respeito do que viram e ouviram de Jesus, e esses textos formaram os Evangelhos.

Sua vida e Sua obra, eternizadas por esses textos, são as mais comentadas e discutidas pelas civilizações da Terra,  através dos tempos.

Em todas as religiões cristãs o Evangelho é a base dos estudos e das pregações possibilitando, a todos, reflexão.

O Evangelho pode ser considerado como um testamento que Jesus deixou para a Humanidade, sendo o mais belo poema de esperanças e consolações a que podemos ter acesso.

Ainda hoje, Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que O buscam, com lições de beleza e de felicidade, dando oportunidade de esperar por melhores dias à medida que nos ensina a autossuperação.

Nos dias atuais, conhecer e estudar o Evangelho está ao alcance de todos, diferentemente do que acontecia quando isso era reservado apenas aos líderes espirituais de algumas religiões.

Mas, será que o conhecimento do que disse Jesus, dos Seus exemplos, das Suas ideias nos serve para realmente modificar nossas vidas?

Será que procuramos ser simples e humildes como Ele nos ensinou?

Será que, diante de um ato violento seja físico ou moral, feito contra nós, sabemos mostrar a outra face ao agressor, dando-lhe um exemplo de brandura e não de revide?

Será que, ao nos sentirmos ofendidos, sabemos perdoar, da mesma maneira que, quando ofendemos queremos ser perdoados?

Será que somos capazes de dialogar com todos, a despeito de quaisquer diferenças, mantendo-nos calmos e pacíficos?

Somos capazes de tratar com amor alguém, cujas atitudes não estejam de acordo com nosso padrão moral, sem fazer julgamentos?

Somos capazes de refletir sobre aquilo que nos faz sofrer, sem nos julgarmos vítimas, mas sim responsáveis, e, dessa maneira, conseguirmos usar este sofrimento para nos modificarmos interiormente?

Será que temos, realmente, ouvidos de ouvir, ou decoramos as passagens dos Evangelhos e as repetimos superficialmente sem nada colocar em prática?

Nosso querido Mestre Jesus esteve entre nós porque desejava deixar um caminho a seguir.

Se queremos realmente conhecê-lO não basta apenas ler ou ouvir o que Ele falou, mas sim experimentar, em nossa vida, Seus ensinamentos, colocando-os em prática.

Como nosso amigo e terapeuta, Ele espera que possamos abrir coração e mente para as reflexões que há dois mil anos estão espargidas no ar que respiramos, esperando solo fértil para germinar e florescer.

 Redação do Momento Espírita. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Jesus e o amor.

 


Como parte de nossa essência, o amor é sentimento buscado e sonhado por toda criatura humana, desde sempre.

Da poesia aos profundos tratados de filosofia, da escultura ao teatro, as expressões mais nobres da cultura e da arte se debruçam sobre esse sentimento.

E cada um de nós, à sua maneira, definimos, buscamos e aspiramos pelo amor.

Para alguns, significa posse. Para outros, conquista. Tantos o consideram ilusão. Não poucos, o supõem razão de sofrimento.

Natural que assim seja. Somos criaturas em diferentes níveis evolutivos, no campo das emoções.

Para que o amor desabroche e se faça presente, de forma lúcida e perene, em nossas vidas, necessária se torna uma longa e segura aprendizagem.

Doutrinas, filósofos e religiosos trouxeram suas contribuições e melhores reflexões a seu respeito, em épocas e sociedades diferentes.

Porém, ninguém jamais se igualou a Jesus em matéria de lições do amor.

Quando a mulher equivocada O procurou, n'Ele encontrou o amor fraterno.

Quando a mãe zelosa solicitou tratamento especial aos seus dois filhos, dentre os demais do colégio apostólico, recebeu a lição do amor justiça.

Quando lhe indagaram a respeito do maior mandamento da Lei de Deus, ofertou o ensino do amor ao próximo.

Ante a mulher surpreendida em adultério e que estava para ser apedrejada em praça pública, Ele demonstrou o amor indulgência.

Na cruz, sob suplício inenarrável, ao entregar João como filho para Sua Mãe Santíssima, falou do amor universal.

Por vivenciar o amor na sua expressão mais profunda, ainda nos recomendou o amor aos inimigos, a oração a quem nos persegue e calunia, a oferta da face da não violência a quem nos ofende.

Ninguém antes nem depois d'Ele, cantou o amor em tal plenitude e amplitude.

O amor que não retém, não prende, nem controla.

Todas as Suas lições são as do desprendimento, da compreensão e da generosidade, valores que acompanham o verdadeiro amor.

Por isso nos recomendou: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.

Disse, ainda, que os Seus discípulos seriam reconhecidos por muito se amarem.

Assim, sejam quais forem as nossas necessidades ou por quais caminhos estejamos vivenciando o amor, ou nos ressentindo da sua falta, busquemos Jesus como referência.

Se não temos um companheiro ou companheira para amar, amemos ao mais próximo, ao desconhecido, ao abandonado, ao mais carente que nós mesmos.

Se vivemos um relacionamento a dois, experimentemos também o amor na forma da empatia, da fraternidade, da generosidade.

Aos colegas de difícil convivência, ofereçamos o amor revestido de paciência, de benevolência, de compreensão.

São inúmeras as oportunidades que a vida nos oferece para aprendermos a amar.

Toda relação com o próximo é um imenso convite para vivenciarmos o amor.

E, ao nos propormos a amar, tenhamos Jesus como Modelo. N'Ele teremos roteiro seguro para que o amor floresça em sua melhor expressão, em nossa intimidade.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Ir para o céu.

 


O instinto de conservação é bastante forte no ser humano.

Naturalmente, ele visa preservar ao máximo a existência terrena.

Entretanto, o advento da morte do corpo físico constitui uma certeza inexorável.

A ideia de morrer suscita um certo temor generalizado.

Muitos evitam falar e mesmo pensar nesse tema.

Mas a Espiritualidade Superior costuma estimular reflexões em torno do término da experiência física.

Com frequência, toma-se a morte como um fenômeno renovador e redentor.

Há quem afirme que morrer é descansar.

Em momentos de angústia, muitos dizem desejar a morte para parar de sofrer.

É como se ela automaticamente transformasse a natureza humana.

Nessa linha, ao morrer, todas as mesquinharias e vícios humanos cessariam.

As almas com alguma sorte iriam para o céu, viver de forma beatífica e ociosa.

Ocorre que só se leva da vida a vida que se leva.

Hábitos longamente cultivados compõem a essência do ser e o acompanham aonde quer que vá.

A morte não transforma homens em anjos ou demônios.

Eles persistem qual se construíram ao longo do tempo.

Alguém que não soube construir a própria paz não se pacificará apenas porque cessou a vitalidade de seu corpo de carne.

Almas torturadas de vícios seguem viciosas, enquanto não se depurarem.

Para quem carrega um inferno no peito, trocar de endereço é irrelevante.

Na carne ou fora dela, o Espírito é o mesmo.

Somente suas sensações são mais fortes quando liberto dos grilhões da matéria.

No plano espiritual, a vida moral é muito mais intensa.

O júbilo pela consciência tranquila constitui algo maravilhoso.

Por outro lado, remorsos, ciúmes e desgostos íntimos tornam-se lancinantes.

Os Espíritos realmente se dirigem a alguns locais, após o evento da morte.

Eles se agrupam conforme seu merecimento e suas afinidades de gostos e tendências.

Contudo, o relevante não é o local.

Como o céu e o inferno residem no íntimo do ser, o primordial é pacificar-se e purificar-se.

Para isso, viver de forma honrada constitui o único meio eficaz.

As tormentas da vida não são tragédias e nem castigos.

Elas representam santas oportunidades de redenção.

Nos longos embates, é possível lentamente modificar a própria visão de mundo.

Por entre subidas e descidas, o homem pode compreender sua fragilidade e tornar-se generoso com o próximo.

Ele pode entender a imensa bobagem que é viver ofendido e magoado e valorizar em excesso coisas transitórias.

Assim, não espere morrer para ir para o céu.

Construa um céu em sua consciência e viva nele desde já.

Trata-se do único caminho para a verdadeira felicidade.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Doe Sangue

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