Oração para o Ano Novo.
Senhor Jesus,
Permita-me, neste novo ano que ora se inicia, louvar a glória imensa que Te envolve.
Louvar a Tua grandeza, o Teu amor, o carinho que ofereces ao rebanho que o Pai Te confiou.
Louvar a perseverança, a atenção, o acompanhamento que dedicas a todos os Teus irmãos.
Agradecer-te a bênção da espera, da paciência, e da confiança, frente a tanta demora de nossos passos, tão lentos.
Agradecer-te o olhar, a mansidão com que conduziste Tua missão, nos servindo de exemplo.
Agradecer-te o Evangelho que nos legaste, trazendo consolação, nos mostrando o Caminho, a Verdade, e a Vida verdadeira.
Deixa-nos, no entanto, pedir-te com humildade, do fundo d’alma, que jamais desistas de nós, Teus irmãos menores.
Perdoa-nos, Senhor, tanto tempo sem compreender Teus chamados para o caminho do bem, do amor e do perdão.
Ante a presença valiosa do Consolador Prometido por Ti, reconhecemos não poder mais ignorar Teu chamado amoroso.
Tu nos cientificaste da existência de Deus, Pai de amor maior. Tão grande amor, que não conseguimos mensurar.
Um Pai Criador, um Pai possuidor de imensa sabedoria.
Um abençoado educador, que estabeleceu leis sábias que regem o Universo. Inteligência suprema e início de tudo o que existe.
Senhor dos céus, da Terra, e dos mundos imensuráveis.
Maestro dos astros e das estrelas brilhantes,ensinaste que a Justiça Divina se revela na oportunidade da volta ao corpo, quando podemos resgatar nossos erros, graças à lei de ação e reação.
Senhor Jesus!
Vieste das estrelas e te fizeste homem na Terra, envergando um corpo de matéria rústica.
Carinhosamente, devolveste saúde e movimentos aos excluídos pela miséria e a dor.
Possuindo imenso amor e sabedoria, espalhando paz, colheste sofrimento e a morte na cruz.
Apesar disso, continuas a nos abençoar com o Teu amor...
Bendito sejas, Senhor! Louvado sejas, Senhor!
Redação do Momento Espírita.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Deus ama vocês.
No espaço de alguns anos, a família Bice tinha recebido mais do que um quinhão de sofrimento.
O motor do carro de Perry fundiu. Um incêndio destruiu a casa em que morava a família. E ele perdeu o emprego.
Problemas mais graves logo vieram se somar a esses. Os especialistas conseguiram diagnosticar o que havia de errado com a filha caçula.
Ela sofria de um distúrbio genético e morreu logo após o diagnóstico.
A mesma doença foi diagnosticada na filha mais velha. E na outra. Somente dois dos filhos eram sadios.
Durante meses, o casal observou a doença destruir a vida das suas crianças.
Perry sentia, por vezes, revolta contra Deus. Contudo, logo retornava às preces, junto com a esposa, Kathrine, acreditando que Deus deles cuidava com carinho.
Duas semanas antes do Natal, um homem, que se identificou apenas como chefe de um grupo de voluntários, foi ao apartamento deles.
Perguntou se podia levar presentes para as crianças. O casal concordou. Elas iriam adorar a surpresa.
O que a família não sabia é que aquele grupo de voluntários se deslocara até a casinha que o casal conseguira comprar recentemente.
Perry estranhara que, mesmo tendo fechado o negócio, dois dias antes, não recebera a chave.
É que o corretor de imóveis fora procurado pelos voluntários.
E o carpete velho foi retirado e novos tapetes foram colocados. Vinte e seis voluntários passaram uma demão de tinta nas paredes.
Horas depois, outros vinte e seis deram a segunda demão. Oito carpinteiros pregaram portais e rodapés. Uma equipe construiu uma rampa para cadeira de rodas.
Os presentes foram embrulhados. Uma árvore de Natal foi enfeitada.
Um dos voluntários doou uma van adaptada para cadeira de rodas, que foi deixada na frente da casa, com um enorme laço de fita vermelha e dourada.
Alguns outros doaram várias prestações da hipoteca da casa.
Cada prestação foi presa a um bilhete pendurado nos galhos da árvore.
Na manhã de Natal, uma menina de onze anos bateu à porta dos Bice e lhes entregou uma chave, sem nada dizer. Somente sorriu e se foi.
Perry pensou: Talvez eles tenham deixado os presentes na casa nova.
Pegou a esposa e os filhos e foi para lá.
Quando abriram a porta, mal puderam acreditar nas paredes iluminadas pelo sol, nos pisos e tapetes novos.
As luzes da árvore os atraíram. Viram, então, as prestações quitadas da hipoteca, pendendo dos galhos.
O menino de nove anos não conseguia entender porque o pai chorava tanto.
Perry se afastou e tornou a olhar para a árvore de Natal. Foi quando notou um envelope apoiado num galho. Abriu.
Ali estava um último gesto de carinho: um cartãozinho, onde haviam sido impressas, em letra cursiva, três palavras preciosas: Deus ama vocês.
* * *
Cada criatura, na Terra, pode se tornar um mensageiro de Deus, estendendo a mão ao seu irmão.
O Natal é a mais excelente das oportunidades para exercitar essa possibilidade de participar da construção de um mundo melhor, doando a pequena cota de seu amor, para que alguém se torne um pouco mais feliz.
Não deixe escapar essa chance, porque você pode fazer a grande diferença, na vida de alguém.
Redação do Momento Espírita.
O motor do carro de Perry fundiu. Um incêndio destruiu a casa em que morava a família. E ele perdeu o emprego.
Problemas mais graves logo vieram se somar a esses. Os especialistas conseguiram diagnosticar o que havia de errado com a filha caçula.
Ela sofria de um distúrbio genético e morreu logo após o diagnóstico.
A mesma doença foi diagnosticada na filha mais velha. E na outra. Somente dois dos filhos eram sadios.
Durante meses, o casal observou a doença destruir a vida das suas crianças.
Perry sentia, por vezes, revolta contra Deus. Contudo, logo retornava às preces, junto com a esposa, Kathrine, acreditando que Deus deles cuidava com carinho.
Duas semanas antes do Natal, um homem, que se identificou apenas como chefe de um grupo de voluntários, foi ao apartamento deles.
Perguntou se podia levar presentes para as crianças. O casal concordou. Elas iriam adorar a surpresa.
O que a família não sabia é que aquele grupo de voluntários se deslocara até a casinha que o casal conseguira comprar recentemente.
Perry estranhara que, mesmo tendo fechado o negócio, dois dias antes, não recebera a chave.
É que o corretor de imóveis fora procurado pelos voluntários.
E o carpete velho foi retirado e novos tapetes foram colocados. Vinte e seis voluntários passaram uma demão de tinta nas paredes.
Horas depois, outros vinte e seis deram a segunda demão. Oito carpinteiros pregaram portais e rodapés. Uma equipe construiu uma rampa para cadeira de rodas.
Os presentes foram embrulhados. Uma árvore de Natal foi enfeitada.
Um dos voluntários doou uma van adaptada para cadeira de rodas, que foi deixada na frente da casa, com um enorme laço de fita vermelha e dourada.
Alguns outros doaram várias prestações da hipoteca da casa.
Cada prestação foi presa a um bilhete pendurado nos galhos da árvore.
Na manhã de Natal, uma menina de onze anos bateu à porta dos Bice e lhes entregou uma chave, sem nada dizer. Somente sorriu e se foi.
Perry pensou: Talvez eles tenham deixado os presentes na casa nova.
Pegou a esposa e os filhos e foi para lá.
Quando abriram a porta, mal puderam acreditar nas paredes iluminadas pelo sol, nos pisos e tapetes novos.
As luzes da árvore os atraíram. Viram, então, as prestações quitadas da hipoteca, pendendo dos galhos.
O menino de nove anos não conseguia entender porque o pai chorava tanto.
Perry se afastou e tornou a olhar para a árvore de Natal. Foi quando notou um envelope apoiado num galho. Abriu.
Ali estava um último gesto de carinho: um cartãozinho, onde haviam sido impressas, em letra cursiva, três palavras preciosas: Deus ama vocês.
* * *
Cada criatura, na Terra, pode se tornar um mensageiro de Deus, estendendo a mão ao seu irmão.
O Natal é a mais excelente das oportunidades para exercitar essa possibilidade de participar da construção de um mundo melhor, doando a pequena cota de seu amor, para que alguém se torne um pouco mais feliz.
Não deixe escapar essa chance, porque você pode fazer a grande diferença, na vida de alguém.
Redação do Momento Espírita.
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Cântico de imortalidade.
Naquele dia, algo parecia diferente. O ar estava leve. As águas mansas imitavam um leito macio.
O cisne arqueou seu pescoço flexível em direção à água e mirou longamente seu reflexo.
Compreendeu o motivo de seu cansaço e do frio que invadia seu corpo, fazendo-o tremer como se fosse inverno. Soube, com absoluta certeza, que sua hora era chegada, e que devia preparar-se para a morte.
Suas penas ainda eram tão alvas como em seu primeiro dia de vida. As estações do ano e o tempo haviam passado sem deixar marca alguma em sua plumagem branca como a neve.
Agora podia partir. Sua vida terminaria em plena beleza.
Endireitando seu lindo pescoço, nadou lenta e majestosamente em direção a um salgueiro sob o qual habituara-se a descansar quando fazia calor.
Anoitecia, e o pôr do sol coloria de vermelho e roxo as águas do lago.
No grande silêncio que caía em torno, o cisne pôs-se a cantar.
Jamais, até então, encontrara tons tão cheios de amor pela natureza, pela beleza do céu, da água e da terra.
Sua doce canção atravessou os ares com um leve toque de melancolia até, finalmente, sumir, lenta, muito lentamente, com os últimos raios de luz no horizonte.
“É o cisne”, disseram os peixes, os pássaros e todos os animais dos bosques e dos prados.
Profundamente emocionados, disseram:
“O cisne está morrendo.”
* * *
Deveríamos aprender com o cisne. Viver a vida em abundância, produzir beleza, oferecer ao mundo o nosso melhor.
Constituir família e legar aos filhos as lições da honra, da honestidade, do trabalho nobre de cada dia.
Escrever um livro, uma carta, um bilhete. Algo que fale de amor, de dedicação.
Semear um jardim, plantar uma árvore, cultivar um campo.
Libertar alguém da ignorância das letras e dos números.
Oferecer um abrigo a quem padece frio. Alimentar a quem tem fome. Ofertar um copo d´agua fresca a quem tem sede.
Em suma, fazer a diferença no mundo.
Se brindado com privilegiado intelecto, dele se servir para ofertar o que de melhor ele possa produzir, no campo das ciências, das letras, do progresso humano.
Se agraciado com a sensibilidade para a música, encher de sons harmoniosos os espaços por onde andam os filhos de Deus, muitos deles cansados e desalentados.
E, dessa forma, recompor-lhes as energias.
Se dispuser da habilidade da construção, edificar o que haja de mais útil e bom para a comunidade: pontes que unam as pessoas, casas que abriguem as criaturas, hospitais, escolas, institutos de pesquisa.
E, mais do que tudo, amar. Amar intensamente a natureza, os seres. Eleger amigos, afetos e com eles dividir o que tenha de melhor.
Finalmente, quando descobrir que os tempos são chegados, que tudo fez e ofertou, que os anos somados lhe apontam o final da vida física, cantar.
Cantar o Hino da Imortalidade e se entregar, sem medo, sem revolta.
Tudo que havia a ser feito, já o foi.
E como um missionário que se dá conta de que cumpriu toda sua missão, que fez além do que o dever lhe determinara, não temer a morte que se aproxima.
Como o cisne, exalar o último canto nesta vida para adentrar, louvando ao Senhor, na outra vida, a espiritual.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
O cisne arqueou seu pescoço flexível em direção à água e mirou longamente seu reflexo.
Compreendeu o motivo de seu cansaço e do frio que invadia seu corpo, fazendo-o tremer como se fosse inverno. Soube, com absoluta certeza, que sua hora era chegada, e que devia preparar-se para a morte.
Suas penas ainda eram tão alvas como em seu primeiro dia de vida. As estações do ano e o tempo haviam passado sem deixar marca alguma em sua plumagem branca como a neve.
Agora podia partir. Sua vida terminaria em plena beleza.
Endireitando seu lindo pescoço, nadou lenta e majestosamente em direção a um salgueiro sob o qual habituara-se a descansar quando fazia calor.
Anoitecia, e o pôr do sol coloria de vermelho e roxo as águas do lago.
No grande silêncio que caía em torno, o cisne pôs-se a cantar.
Jamais, até então, encontrara tons tão cheios de amor pela natureza, pela beleza do céu, da água e da terra.
Sua doce canção atravessou os ares com um leve toque de melancolia até, finalmente, sumir, lenta, muito lentamente, com os últimos raios de luz no horizonte.
“É o cisne”, disseram os peixes, os pássaros e todos os animais dos bosques e dos prados.
Profundamente emocionados, disseram:
“O cisne está morrendo.”
* * *
Deveríamos aprender com o cisne. Viver a vida em abundância, produzir beleza, oferecer ao mundo o nosso melhor.
Constituir família e legar aos filhos as lições da honra, da honestidade, do trabalho nobre de cada dia.
Escrever um livro, uma carta, um bilhete. Algo que fale de amor, de dedicação.
Semear um jardim, plantar uma árvore, cultivar um campo.
Libertar alguém da ignorância das letras e dos números.
Oferecer um abrigo a quem padece frio. Alimentar a quem tem fome. Ofertar um copo d´agua fresca a quem tem sede.
Em suma, fazer a diferença no mundo.
Se brindado com privilegiado intelecto, dele se servir para ofertar o que de melhor ele possa produzir, no campo das ciências, das letras, do progresso humano.
Se agraciado com a sensibilidade para a música, encher de sons harmoniosos os espaços por onde andam os filhos de Deus, muitos deles cansados e desalentados.
E, dessa forma, recompor-lhes as energias.
Se dispuser da habilidade da construção, edificar o que haja de mais útil e bom para a comunidade: pontes que unam as pessoas, casas que abriguem as criaturas, hospitais, escolas, institutos de pesquisa.
E, mais do que tudo, amar. Amar intensamente a natureza, os seres. Eleger amigos, afetos e com eles dividir o que tenha de melhor.
Finalmente, quando descobrir que os tempos são chegados, que tudo fez e ofertou, que os anos somados lhe apontam o final da vida física, cantar.
Cantar o Hino da Imortalidade e se entregar, sem medo, sem revolta.
Tudo que havia a ser feito, já o foi.
E como um missionário que se dá conta de que cumpriu toda sua missão, que fez além do que o dever lhe determinara, não temer a morte que se aproxima.
Como o cisne, exalar o último canto nesta vida para adentrar, louvando ao Senhor, na outra vida, a espiritual.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Honestidade incondicional.
A educação informal acontece no lar, nas situações mais inesperadas. Sábios são os pais que delas tiram o melhor proveito.
Mildred era uma garotinha, quando o mundo mergulhou na Primeira Grande Guerra.
Seu pai havia construído um imenso apiário, que era a maior fonte de renda da família.
Todo apicultor sabe que uma colmeia pode morrer de fome durante o inverno, se a sua provisão de mel não durar até o florescimento das plantas.
Por isso, constitui rotina que ele ajude as abelhas, nos meses de frio, alimentando-as com um xarope feito de água e açúcar.
No período da Primeira Guerra Mundial, vários alimentos ficaram escassos. E um deles foi o açúcar, que foi racionado pelo governo.
O pai de Mildred, como apicultor, recebia uma cota extra de açúcar, especialmente para as abelhas. E tal ração passou a ser criteriosamente guardada no porão da casa, separada da cota familiar.
Certo dia, a família recebeu a notícia de que parentes distantes viriam para uma visita, no dia seguinte.
A mãe desejava fazer um bolo, mas não havia açúcar suficiente. As crianças queriam o doce, mais que tudo, e acabaram por convencer a mãe que, se ela apanhasse a medida necessária no barril das abelhas, o governo jamais ficaria sabendo.
E assim foi feito. O bolo amarelo, assado no forno à lenha, ficou maravilhoso. Principalmente depois de coberto artisticamente com merengue.
Todos se deliciaram. As crianças estavam exultantes, como se tivessem ganhado um grande prêmio.
Quando chegou o dia da família receber a sua ração mensal de açúcar, o pai foi ao armazém, entregou os seus cupons e trouxe para casa um saquinho marrom, que colocou sobre a mesa.
A mãe o olhou por alguns instantes. Pegou-o e com o mesmo medidor que usara para o açúcar do bolo, separou exatamente a quantidade que utilizara.
Então, ante o olhar estarrecido das crianças, que a acompanharam, ela se dirigiu ao porão e despejou a quantia no barril das abelhas.
O que sobrou no saquinho teve que ser muito economizado naquele mês, por aquela família de sete pessoas. Para Mildred, que adorava doces, foi uma lição extra de sobriedade.
No entanto, a mãe não fez o menor discurso sobre o acontecido. Nada disse sobre honestidade.
Para ela, aquele fora um ato natural, de acordo com a integridade com a qual seu marido e ela viviam as suas vidas.
Aos noventa anos de idade, tendo deixado de ser aquela criancinha que olhava por cima da mesa da cozinha, na pontinha dos pés, já contara a história sobre a honestidade incondicional de sua mãe inúmeras vezes, para seus filhos, seus netos e até mesmo para os bisnetos.
Comparava sua mãe a uma abelha que traça uma reta, quando se encaminha para sua colmeia, após os seus voos em busca do néctar.
Sua mãe, dizia, sempre tomava o caminho mais honesto, uma linha reta, precisa como uma flecha.
E foi por isso que moldou, sem alardes, a consciência de quatro gerações de uma mesma família.
* * *
O coração da mãe é a sala de aula de uma criança.
As lições mais profundas nascem dos momentos preciosos de dificuldades, quando é preciso ofertar o ensino, com ampla visão de quem semeia para o futuro.
Mildred era uma garotinha, quando o mundo mergulhou na Primeira Grande Guerra.
Seu pai havia construído um imenso apiário, que era a maior fonte de renda da família.
Todo apicultor sabe que uma colmeia pode morrer de fome durante o inverno, se a sua provisão de mel não durar até o florescimento das plantas.
Por isso, constitui rotina que ele ajude as abelhas, nos meses de frio, alimentando-as com um xarope feito de água e açúcar.
No período da Primeira Guerra Mundial, vários alimentos ficaram escassos. E um deles foi o açúcar, que foi racionado pelo governo.
O pai de Mildred, como apicultor, recebia uma cota extra de açúcar, especialmente para as abelhas. E tal ração passou a ser criteriosamente guardada no porão da casa, separada da cota familiar.
Certo dia, a família recebeu a notícia de que parentes distantes viriam para uma visita, no dia seguinte.
A mãe desejava fazer um bolo, mas não havia açúcar suficiente. As crianças queriam o doce, mais que tudo, e acabaram por convencer a mãe que, se ela apanhasse a medida necessária no barril das abelhas, o governo jamais ficaria sabendo.
E assim foi feito. O bolo amarelo, assado no forno à lenha, ficou maravilhoso. Principalmente depois de coberto artisticamente com merengue.
Todos se deliciaram. As crianças estavam exultantes, como se tivessem ganhado um grande prêmio.
Quando chegou o dia da família receber a sua ração mensal de açúcar, o pai foi ao armazém, entregou os seus cupons e trouxe para casa um saquinho marrom, que colocou sobre a mesa.
A mãe o olhou por alguns instantes. Pegou-o e com o mesmo medidor que usara para o açúcar do bolo, separou exatamente a quantidade que utilizara.
Então, ante o olhar estarrecido das crianças, que a acompanharam, ela se dirigiu ao porão e despejou a quantia no barril das abelhas.
O que sobrou no saquinho teve que ser muito economizado naquele mês, por aquela família de sete pessoas. Para Mildred, que adorava doces, foi uma lição extra de sobriedade.
No entanto, a mãe não fez o menor discurso sobre o acontecido. Nada disse sobre honestidade.
Para ela, aquele fora um ato natural, de acordo com a integridade com a qual seu marido e ela viviam as suas vidas.
Aos noventa anos de idade, tendo deixado de ser aquela criancinha que olhava por cima da mesa da cozinha, na pontinha dos pés, já contara a história sobre a honestidade incondicional de sua mãe inúmeras vezes, para seus filhos, seus netos e até mesmo para os bisnetos.
Comparava sua mãe a uma abelha que traça uma reta, quando se encaminha para sua colmeia, após os seus voos em busca do néctar.
Sua mãe, dizia, sempre tomava o caminho mais honesto, uma linha reta, precisa como uma flecha.
E foi por isso que moldou, sem alardes, a consciência de quatro gerações de uma mesma família.
* * *
O coração da mãe é a sala de aula de uma criança.
As lições mais profundas nascem dos momentos preciosos de dificuldades, quando é preciso ofertar o ensino, com ampla visão de quem semeia para o futuro.
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Você é Deus?
Narra Charles Swindoll que, logo depois do término da Segunda Guerra Mundial, a Europa começou a ajuntar os cacos que restaram.
Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.
Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Os olhos arregalados do menino diziam da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes e de dar água na boca sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
Ele ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
Sim, respondeu. Eu gostaria.
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres.
Sorriu e lhe entregou as rosquinhas.
Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho:
Moço... Você é Deus?
* * *
Existem gestos pequenos, mas que significam muito para algumas vidas.
Para uma criança faminta, um pedaço de pão é a glória. Para uma criança com fome e desejosa de doces, conseguir ter alguns para saciar sua vontade, é a suprema delícia.
Aprendamos a observar o de que necessitam as pessoas, ao nosso redor. Quase sempre, são coisas pequenas que podemos realizar, ocasionando pequenas ou grandes alegrias.
E sempre, em todas as ocasiões, a nossa atitude estará obedecendo, com certeza, ao desejo do Pai Criador na atenção aos Seus filhos na Terra.
Pensemos nisso e não permitamos que as chances se percam, nas vielas do mundo.
Sejamos, neste planeta azul, as mãos de Deus atendendo os Seus filhos. E, para isso, não se fazem necessários extraordinários feitos, nem saciar a fome de todos. Por vezes, basta alimentar uma criança ou satisfazer a enorme necessidade de alguém de comer um prato bem feito, um pãozinho bem quente ou tomar um copo de leite.
* * *
Não és um observador distante da vida. Estás na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas.
Considera-te pessoa valiosa no conjunto da criação, tornando-te cada dia, mais atuante na obra do Pai.
Não te permitas andar pela vida como quem observa de fora, mas, ao contrário, participa de forma consciente e ativa das ações que iluminam e enriquecem outras vidas.
Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.
Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Os olhos arregalados do menino diziam da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes e de dar água na boca sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
Ele ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
Sim, respondeu. Eu gostaria.
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres.
Sorriu e lhe entregou as rosquinhas.
Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho:
Moço... Você é Deus?
* * *
Existem gestos pequenos, mas que significam muito para algumas vidas.
Para uma criança faminta, um pedaço de pão é a glória. Para uma criança com fome e desejosa de doces, conseguir ter alguns para saciar sua vontade, é a suprema delícia.
Aprendamos a observar o de que necessitam as pessoas, ao nosso redor. Quase sempre, são coisas pequenas que podemos realizar, ocasionando pequenas ou grandes alegrias.
E sempre, em todas as ocasiões, a nossa atitude estará obedecendo, com certeza, ao desejo do Pai Criador na atenção aos Seus filhos na Terra.
Pensemos nisso e não permitamos que as chances se percam, nas vielas do mundo.
Sejamos, neste planeta azul, as mãos de Deus atendendo os Seus filhos. E, para isso, não se fazem necessários extraordinários feitos, nem saciar a fome de todos. Por vezes, basta alimentar uma criança ou satisfazer a enorme necessidade de alguém de comer um prato bem feito, um pãozinho bem quente ou tomar um copo de leite.
* * *
Não és um observador distante da vida. Estás na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas.
Considera-te pessoa valiosa no conjunto da criação, tornando-te cada dia, mais atuante na obra do Pai.
Não te permitas andar pela vida como quem observa de fora, mas, ao contrário, participa de forma consciente e ativa das ações que iluminam e enriquecem outras vidas.
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Ciúme.
Os ciumentos não precisam de causa para o ciúme: têm ciúme, nada mais. O ciúme é monstro que se gera em si mesmo e de si nasce.
William Shakespeare apresenta em sua obra Otelo, uma análise profunda, incômoda e intensa desse grande gigante da alma, o ciúme.
Na clássica peça shakesperiana, o general mouro Otelo é envenenado pela desconfiança, vinda do verbo afiado e sorrateiro de seu alferes, Iago.
Iago, também por ciúme e inveja, procura uma forma de destruir seu amo e sua amada, Desdêmona, e encontra nesse poderoso tóxico a maneira de promover sua vendeta.
Procurando descobrir mais sobre esta fragilidade humana, vamos perceber o ciúme como a inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade nos relacionamentos humanos.
É uma espécie de distorção, um exagero, um desequilíbrio do sentimento de zelo.
Adentrando na intimidade deste sentimento, vamos descobrir que ele é medo. Medo de algum dia sermos dispensáveis à pessoa com a qual nos relacionamos.
Medo de sermos abandonados, rejeitados ou menosprezados. Medo de não mais sermos importantes. Medo de não sermos mais amados, enfim, é, de certa forma, medo da solidão.
O psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira Santos revela que tal sentimento é totalmente voltado para si mesmo, egocentrado e, por esta afirmação, podemos entender o porquê da frase do personagem Iago, de Shakespeare, dizendo que o ciúme não precisa de causas exteriores, que se gera em si mesmo.
Suas causas interiores, segundo o Espírito Joanna de Ângelis, são encontradas principalmente na insegurança psicológica, na baixa autoestima, no orgulho avassalador que não suporta rivalidades.
E no egoísmo, que ainda nos faz ver aqueles que estão à nossa volta como posses.
O ser inseguro transfere para o outro a causa desta insegurança, dizendo-se vítima, quando apenas é escravo de ideias absurdas, fantasias, ilusões, criadas em sua mente, que ateiam incêndios em ocorrências imaginárias.
Agravado, este sentir leva a psicoses, a problemas neuropsiquiátricos, como diversos tipos de disritmias cerebrais, sendo causador de agressões físicas e crimes passionais.
O ciúme é um sinal de alerta, mostrando que algo não vai bem, que algo precisa ser reparado, repensado.
A terapia para o ciúme passa pelo autoconhecimento, quando percebemos a fragilidade em nós, e tomamos atitudes práticas de autocontrole, autodisciplina, para erradicá-lo gradualmente da vida.
O tratamento também prescreve uma reconquista da autoestima, da confiança em si mesmo, tornando-nos menos sensíveis às investidas cruéis desse vício moral.
Finalmente, as ações no bem, que fazem com que a alma se doe e amplie seu leque de relações, também colabora significativamente para educar o sentimento de posse exacerbado e inquieto.
O amor não precisa do sal do ciúme para temperar as relações. O sabor de todo relacionamento sadio virá da confiança irrestrita e do altruísmo, que pensa sempre no bem do outro.
Redação do Momento Espírita
William Shakespeare apresenta em sua obra Otelo, uma análise profunda, incômoda e intensa desse grande gigante da alma, o ciúme.
Na clássica peça shakesperiana, o general mouro Otelo é envenenado pela desconfiança, vinda do verbo afiado e sorrateiro de seu alferes, Iago.
Iago, também por ciúme e inveja, procura uma forma de destruir seu amo e sua amada, Desdêmona, e encontra nesse poderoso tóxico a maneira de promover sua vendeta.
Procurando descobrir mais sobre esta fragilidade humana, vamos perceber o ciúme como a inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade nos relacionamentos humanos.
É uma espécie de distorção, um exagero, um desequilíbrio do sentimento de zelo.
Adentrando na intimidade deste sentimento, vamos descobrir que ele é medo. Medo de algum dia sermos dispensáveis à pessoa com a qual nos relacionamos.
Medo de sermos abandonados, rejeitados ou menosprezados. Medo de não mais sermos importantes. Medo de não sermos mais amados, enfim, é, de certa forma, medo da solidão.
O psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira Santos revela que tal sentimento é totalmente voltado para si mesmo, egocentrado e, por esta afirmação, podemos entender o porquê da frase do personagem Iago, de Shakespeare, dizendo que o ciúme não precisa de causas exteriores, que se gera em si mesmo.
Suas causas interiores, segundo o Espírito Joanna de Ângelis, são encontradas principalmente na insegurança psicológica, na baixa autoestima, no orgulho avassalador que não suporta rivalidades.
E no egoísmo, que ainda nos faz ver aqueles que estão à nossa volta como posses.
O ser inseguro transfere para o outro a causa desta insegurança, dizendo-se vítima, quando apenas é escravo de ideias absurdas, fantasias, ilusões, criadas em sua mente, que ateiam incêndios em ocorrências imaginárias.
Agravado, este sentir leva a psicoses, a problemas neuropsiquiátricos, como diversos tipos de disritmias cerebrais, sendo causador de agressões físicas e crimes passionais.
O ciúme é um sinal de alerta, mostrando que algo não vai bem, que algo precisa ser reparado, repensado.
A terapia para o ciúme passa pelo autoconhecimento, quando percebemos a fragilidade em nós, e tomamos atitudes práticas de autocontrole, autodisciplina, para erradicá-lo gradualmente da vida.
O tratamento também prescreve uma reconquista da autoestima, da confiança em si mesmo, tornando-nos menos sensíveis às investidas cruéis desse vício moral.
Finalmente, as ações no bem, que fazem com que a alma se doe e amplie seu leque de relações, também colabora significativamente para educar o sentimento de posse exacerbado e inquieto.
O amor não precisa do sal do ciúme para temperar as relações. O sabor de todo relacionamento sadio virá da confiança irrestrita e do altruísmo, que pensa sempre no bem do outro.
Redação do Momento Espírita
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Repórteres do bem.
Durante um mês inteiro povos de todo o mundo se reuniram na Rússia para torcer por suas respectivas representações nacionais.
Nesse intercâmbio cultural, alguns fatos não muito positivos, envolvendo brasileiros, ocuparam a mídia.
No entanto, importante se comente a respeito de outros fatos, envolvendo nossos conterrâneos, e dos quais, talvez, poucos tenhamos tomado conhecimento.
Em Samara, local onde nossos jogadores enfrentaram a equipe mexicana, brasileiros, na véspera da partida, visitaram um hospital público.
Os doutores da alegria, de verde e amarelo, levaram presentes às crianças, que recebiam medicamentos e passavam por sessões de quimioterapia.
Eram óculos de palhaços, balões e bandeiras do Brasil.
Interagindo com elas, gritaram em coro os seus nomes, como se estivessem escalando um time de futebol, prática comum das torcidas nos estádios.
Algumas delas até arriscaram uma partida de futebol com os brasileiros, chutando bolas infláveis.
E, em Rostov-on-Don, onde o Brasil, no gramado, enfrentou a Suíça, os rostos entristecidos do russo Gleb Obodovsky e sua esposa chamaram a atenção de dois brasileiros.
Eles se aproximaram e o russo pensou que quisessem perguntar alguma coisa.
Engano seu. Um deles tirou pedaços de papel do bolso. Panfletos – pensou Gleb. Outro engano seu.
O brasileiro esticou os braços e lhe entregou os papéis, enquanto explicava: Estes são ingressos de amigos que não puderam vir à Rússia.
O jovem esposo, de apenas vinte e sete anos, ficou estático. A esposa não conseguia entender a conversa, porque tem limitações com o idioma inglês.
No entanto, logo ela descobriu que estavam sendo presenteados com ingressos, dada a expressão de surpresa e alegria do marido.
Para registrar o fato de tanto contentamento, eles tiraram uma foto com seus benfeitores. E prometeram torcer pelo sucesso do Brasil no torneio.
Fatos acontecem aqui e ali. Pessoas que promovem o bem, sem outra intenção senão beneficiar outras.
Como disse um dos doutores da alegria ao repórter da BBC Brasil: Fizemos de coração. Fizemos com amor. Não se trata de marketing.
* * *
Se os maus ficam tão em evidência é porque temos noticiado muito mais os seus atos maldosos do que os tantos felizes e benéficos realizados pelos bons.
Uma nota que envergonha o país viraliza na internet, em minutos.
É preciso que aprendamos a exaltar o bem, divulgar o bem, falar a respeito do bem que tantos anônimos realizam neste imenso mundo de Deus.
Sobretudo nestes tempos em que tantas coisas ruins têm sido mostradas pelas mídias, proponhamo-nos a mostrar o que é bom, edificante, nobre.
Aproveitemos para enviar mensagens de otimismo, para comentar o sucesso dos jovens que são aprovados em concursos nacionais e internacionais.
Comentemos o filme que traz uma lição altruísta, de superação.
Destoemos do comum. Sejamos promotores das boas notícias.
Não permitamos que sejam abafadas pelas manchetes sensacionalistas que trazem as cores da violência, da corrupção, da maldade.
Tornemo-nos repórteres de tudo que é positivo, honesto, honrado.
O nosso país precisa disso. O mundo inteiro precisa dessa ação.
Redação do Momento Espírita
Nesse intercâmbio cultural, alguns fatos não muito positivos, envolvendo brasileiros, ocuparam a mídia.
No entanto, importante se comente a respeito de outros fatos, envolvendo nossos conterrâneos, e dos quais, talvez, poucos tenhamos tomado conhecimento.
Em Samara, local onde nossos jogadores enfrentaram a equipe mexicana, brasileiros, na véspera da partida, visitaram um hospital público.
Os doutores da alegria, de verde e amarelo, levaram presentes às crianças, que recebiam medicamentos e passavam por sessões de quimioterapia.
Eram óculos de palhaços, balões e bandeiras do Brasil.
Interagindo com elas, gritaram em coro os seus nomes, como se estivessem escalando um time de futebol, prática comum das torcidas nos estádios.
Algumas delas até arriscaram uma partida de futebol com os brasileiros, chutando bolas infláveis.
E, em Rostov-on-Don, onde o Brasil, no gramado, enfrentou a Suíça, os rostos entristecidos do russo Gleb Obodovsky e sua esposa chamaram a atenção de dois brasileiros.
Eles se aproximaram e o russo pensou que quisessem perguntar alguma coisa.
Engano seu. Um deles tirou pedaços de papel do bolso. Panfletos – pensou Gleb. Outro engano seu.
O brasileiro esticou os braços e lhe entregou os papéis, enquanto explicava: Estes são ingressos de amigos que não puderam vir à Rússia.
O jovem esposo, de apenas vinte e sete anos, ficou estático. A esposa não conseguia entender a conversa, porque tem limitações com o idioma inglês.
No entanto, logo ela descobriu que estavam sendo presenteados com ingressos, dada a expressão de surpresa e alegria do marido.
Para registrar o fato de tanto contentamento, eles tiraram uma foto com seus benfeitores. E prometeram torcer pelo sucesso do Brasil no torneio.
Fatos acontecem aqui e ali. Pessoas que promovem o bem, sem outra intenção senão beneficiar outras.
Como disse um dos doutores da alegria ao repórter da BBC Brasil: Fizemos de coração. Fizemos com amor. Não se trata de marketing.
* * *
Se os maus ficam tão em evidência é porque temos noticiado muito mais os seus atos maldosos do que os tantos felizes e benéficos realizados pelos bons.
Uma nota que envergonha o país viraliza na internet, em minutos.
É preciso que aprendamos a exaltar o bem, divulgar o bem, falar a respeito do bem que tantos anônimos realizam neste imenso mundo de Deus.
Sobretudo nestes tempos em que tantas coisas ruins têm sido mostradas pelas mídias, proponhamo-nos a mostrar o que é bom, edificante, nobre.
Aproveitemos para enviar mensagens de otimismo, para comentar o sucesso dos jovens que são aprovados em concursos nacionais e internacionais.
Comentemos o filme que traz uma lição altruísta, de superação.
Destoemos do comum. Sejamos promotores das boas notícias.
Não permitamos que sejam abafadas pelas manchetes sensacionalistas que trazem as cores da violência, da corrupção, da maldade.
Tornemo-nos repórteres de tudo que é positivo, honesto, honrado.
O nosso país precisa disso. O mundo inteiro precisa dessa ação.
Redação do Momento Espírita
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Tereza de Calcutá, Chico do Brasil.
Com este título, lemos excelente artigo que nos remeteu a recordações do grande papel desempenhado, no mundo, por Madre Teresa de Calcutá e o médium mineiro Francisco Cândido Xavier.
Ambos nasceram no ano de 1910. Ela, Teresa, na Albânia. Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica. Ele, espírita. No entanto, portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus. Tinham o mesmo sobrenome, Amor. Nasceram com o mesmo objetivo, Servir.
Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos. Queria ser pobre. Nunca conseguiu.
Seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão. Impossível mensurar a felicidade humana. Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária. Preferiu a simplicidade. Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...
Narram que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranquilizava.
Chico e Teresa. Teresa e Chico. Parece que falamos de amigos: Olá, Teresa! Bom dia, Chico!
Mesmo os que não os conhecemos pessoalmente os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos...
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis. Ambos praticavam o amor.
O convite que nos deixaram é de, dentro de nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita
Ambos nasceram no ano de 1910. Ela, Teresa, na Albânia. Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica. Ele, espírita. No entanto, portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus. Tinham o mesmo sobrenome, Amor. Nasceram com o mesmo objetivo, Servir.
Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos. Queria ser pobre. Nunca conseguiu.
Seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão. Impossível mensurar a felicidade humana. Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária. Preferiu a simplicidade. Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...
Narram que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranquilizava.
Chico e Teresa. Teresa e Chico. Parece que falamos de amigos: Olá, Teresa! Bom dia, Chico!
Mesmo os que não os conhecemos pessoalmente os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos...
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis. Ambos praticavam o amor.
O convite que nos deixaram é de, dentro de nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Os tons multicoloridos do amor.
Ekaterina vive na Rússia com seus pais. Desde cedo, revelou habilidades para a pintura.
Correndo os pincéis pelas telas, despontam paisagens harmoniosas: o céu luminoso, os jardins convidativos, os animais de feição serena, o mar manso e pacífico.
Sem dúvidas, um talento notável, mas não excepcional, para uma menina de dez anos bastante disciplinada.
Isso, não fosse o fato de padecer, desde os três meses de idade, de distrofia muscular, grupo raro de doenças degenerativas que atingem os músculos, impossibilitando-os de se desenvolverem corretamente, o que causa fraqueza e inúmeras deficiências.
Atualmente, a pequena Kate não pode mais falar, levantar os braços, respirar por conta própria e arcar com o peso da própria cabeça.
Ela utiliza uma cadeira de rodas para se locomover e, a fim de auxiliá-la a superar suas limitações, faz diversas sessões de terapia, o que lhe toma grande parte do tempo.
Todavia, embora os abundantes compromissos que sua frágil saúde exige, Kate não esquece seu amor pela arte.
Quando deitada, delicadamente seus pais a viram de lado. Uma tela e múltiplas tintas são posicionadas bem ao lado do seu diminuto corpo. Pincéis são postos em suas débeis mãos.
Silenciosa, por um instante, ela contempla a tela em branco, possivelmente dando asas à sua imaginação. Pouco a pouco, paisagens repletas de harmonia e tranquilidade vão surgindo.
O talento de Kate é notável. Porém, sem lucrar com sua habilidade, seus pais decidiram doar suas obras a diferentes instituições, em especial àquelas que cuidam de crianças.
A luta da pequena e de sua família causa admiração de incontáveis pessoas. Diariamente, eles recebem inúmeras mensagens de apoio, que são lidas para Kate por sua mãe.
A gentil menina pisca de leve os olhos e, com um doce sorriso no rosto, retorna às suas pinturas, retratando aquilo que se passa em seu mundo interior, tão cheio de mansidão e de paz.
* * *
A verdade é que todos nós padecemos, moralmente, de deficiências as mais diversas. O orgulho, o egoísmo, a vaidade e tantas outras mazelas ainda se fazem presentes em nós, em maior ou menor grau.
Partícipes que somos de nossa própria criação, é nosso dever ultrapassarmos os limites de nós mesmos, por meio do esforço pessoal, da reforma íntima, da prática do bem.
Jesus, irmão, amigo e guia da Humanidade, legou-nos a aquarela com a qual podemos colorir nossas existências, acinzentadas pelas faltas morais.
Para a vaidade e para o orgulho, a nobre tinta da humildade. Para o egoísmo, a delicada cor da caridade. Para a falta de perdão, para a impaciência, para a pressa em julgar o próximo, os tons multicoloridos do amor.
Amando, renovamos as forças, burilamos a fé, exercemos a caridade, fazemo-nos sábios, fortificamos o Espírito em marcha, tornamo-nos irmãos.
* * *
O amor é tinta que nunca seca. Quanto mais praticado, mais colorida torna-se a nossa vida. Saiamos das sombras, do cinza, do monocromático: amemos!
Redação do Momento Espírita, com base na
biografia de Ekaterina Yulia Borodulkina.
biografia de Ekaterina Yulia Borodulkina.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Armas infantis.
É comum, na vida de alguns casais que, depois de certo tempo, o casamento entre em crise. Os esposos, que antes desfrutavam de prazer pelo simples fato de estarem juntos, começam a sentir desconforto um com a presença do outro e acabam optando pela separação.
É nesses momentos, em que a mágoa extravasa e a amargura se instala, que marido e mulher passam a utilizar os filhos como mísseis teleguiados, objetivando atingir o alvo em cheio.
São críticas acerbas feitas em presença dos pequenos e para eles, com o fim único de que as repitam para o outro cônjuge, quando com ele estiverem.
Ou, então, um dos cônjuges decide que, já que foi rompido o compromisso matrimonial, não há motivo algum para que o outro prossiga a visitar, a ver, a usufruir da companhia dos filhos.
Aquele que assim procede, esquece que as crianças não têm nada a ver com a problemática que envolve os pais.
Não são raros os casos em que o pai ou a mãe decide fugir com os pequenos, justamente para evitar a presença do companheiro que agora lhe é nociva.
Há os que buscam ocultá-los em casa de amigos, parentes, com a mesma finalidade. Em nenhum momento, pensam que os filhos amam o pai e a mãe, sem se importar com o que tenham feito ou deixado de fazer.
Mais do que isso, os filhos se ressentem do rompimento que, habitualmente, ocorre de repente, surpreendendo-os, na fragilidade de seus anos.
Grave igualmente é quando as crianças são utilizadas como motivo de chantagem, no intuito de tirar vantagens financeiras do outro ou conseguir algumas regalias a mais.
Qualquer que seja a situação, qualquer que seja o motivo, transformar os nossos filhos em armas para ferir não é moral e isso refletirá de forma negativa em suas vidas.
Os pequenos assim feridos e que se sentem como pontos de disputa, de chantagem ou de agressão, têm lesionados os centros do sentimento.
Irão se sentir feridos nas profundezas da alma, cujas cicatrizes só desaparecerão a custo de muitas lágrimas, com consequências desastrosas em seu campo afetivo.
Impedir que as crianças amenizem sua saudade com a presença do que se foi em busca de outros rumos para sua vida, por decisão unilateral ou de ambos, é atitude que denota egoísmo.
Como pais, responsáveis pelos Espíritos que Deus nos confiou, teremos que responder, perante as leis divinas, por essas ações que somente demonstram que não amadurecemos ainda, desde que estamos nos comportando como meninos a quem foi privado um capricho, um desejo e arquitetamos vingança.
Se as nossas atitudes impensadas de cônjuges magoados vierem a causar traumas nas almas dos nossos pequerruchos, isso será, hoje e amanhã, de nossa inteira responsabilidade.
* * *
Nenhum ser dispõe de regalias para abusar impunemente de outro.
Se nos reconhecermos lesados afetivamente, no relacionamento conjugal e optarmos por rescindir o contrato de matrimônio, não renunciemos ao dever de amparar os nossos filhos.
E não esqueçamos de que só pelo esquecimento das faltas uns dos outros é que nos credenciaremos à perfeição.
Redação do Momento Espírita.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
O Brasil precisa de você.
O Brasil precisa de você, mãe dedicada, que tem feito tantas boas escolhas na vida de seus filhos, proporcionando-lhes o melhor alimento, a melhor escola, os mais adequados conteúdos educativos e seu mais sincero amor.
Precisa de você, pai atencioso, que tem se esmerado em estar presente no lar, que tem sido bom exemplo, que tem escolhido as palavras, as histórias e os melhores sentimentos para cultivar em família.
De você, jovem idealista, que escolheu enxergar na palavra crise oportunidades de mudança; que se envolve na comunidade que é sua, que se vê como agente transformador e que acredita no outro e em si mesmo.
Precisa de você, cidadão que ama sua pátria e acompanha atento seus passos, por vezes cambaleantes. Você que vez ou outra desanima, mas logo volta a crer com alegria e disposição, sempre dando a volta por cima.
O Brasil precisa de você, homem e mulher que já viveu de tudo nesta vida, poço de experiências valiosas; você das décadas e mais décadas de trabalho honesto e que tem tanto a oferecer aos que estão chegando agora.
Sim, o Brasil precisa de você para arrumar a casa.
Uma pátria é também um lar. Assim, precisamos muito do esforço e dedicação de todos neste momento, para que esta casa de todos os que aqui habitam, esta nação, esteja bem.
Não podemos transferir para outros o trabalho que é nosso, de todos nós. O trabalho de preservar a harmonia, a dignidade e a paz.
Fala-se muito em ecologia, desta relação harmônica entre os seres e o meio ambiente.
Ecologia se inicia na limpeza e educação dos pensamentos de um povo, pois a ideia de meio ambiente vai muito além do que apenas nossos olhos limitados podem enxergar.
Se apenas falamos mal de nosso país, por exemplo, se insistimos em dizer que nada dá certo, que ninguém presta, estamos como que atirando barris de óleo viscoso nas águas límpidas das mais belas praias que possuímos.
Palavras negativas não constroem, não resolvem. Apenas pioram.
Pensamentos pessimistas, cruéis, acusadores, atraem outros similares, de Espíritos infelizes que ainda se comprazem na desavença, no ódio, e assim, temos um ciclo vicioso, em que uns envenenam os outros.
Por isso o importante alerta: cuidado com o que lemos, cuidado com o que divulgamos, cuidado com os assuntos que dominam nossas conversações corriqueiras.
Tudo precisa passar pelo crivo do bom senso, do razoável, do construtivo. Só assim a calúnia, as agressões à ética, a injustiça podem ganhar um basta definitivo.
* * *
O Brasil precisa de todos nós.
Não sejamos nós porta-vozes da ira, dos ataques desrespeitosos, por vezes disfarçados na pele de ovelha do humor barato, que ainda seduz tanto as massas.
O Brasil precisa de todos nós. Nós que saibamos escolher representantes, mas que também saibamos ser bons modelos onde quer que estejamos.
O Brasil precisa de braços que trabalhem e não que apenas apontem e acusem.
Façamos a nossa parte em todas as esferas. Sejamos corretos em todos os ambientes em que atuamos e veremos a transformação do país chegando definitiva.
O mal não pode ser regra e nem recebido com naturalidade.
Preservemos a beleza de nosso país: beleza que passa pela conservação da natureza exuberante e chega até o compromisso perene da ética em todas as ações e pensamentos.
O Brasil precisa de todos nós.
Redação do Momento Espírita.
Precisa de você, pai atencioso, que tem se esmerado em estar presente no lar, que tem sido bom exemplo, que tem escolhido as palavras, as histórias e os melhores sentimentos para cultivar em família.
De você, jovem idealista, que escolheu enxergar na palavra crise oportunidades de mudança; que se envolve na comunidade que é sua, que se vê como agente transformador e que acredita no outro e em si mesmo.
Precisa de você, cidadão que ama sua pátria e acompanha atento seus passos, por vezes cambaleantes. Você que vez ou outra desanima, mas logo volta a crer com alegria e disposição, sempre dando a volta por cima.
O Brasil precisa de você, homem e mulher que já viveu de tudo nesta vida, poço de experiências valiosas; você das décadas e mais décadas de trabalho honesto e que tem tanto a oferecer aos que estão chegando agora.
Sim, o Brasil precisa de você para arrumar a casa.
Uma pátria é também um lar. Assim, precisamos muito do esforço e dedicação de todos neste momento, para que esta casa de todos os que aqui habitam, esta nação, esteja bem.
Não podemos transferir para outros o trabalho que é nosso, de todos nós. O trabalho de preservar a harmonia, a dignidade e a paz.
Fala-se muito em ecologia, desta relação harmônica entre os seres e o meio ambiente.
Ecologia se inicia na limpeza e educação dos pensamentos de um povo, pois a ideia de meio ambiente vai muito além do que apenas nossos olhos limitados podem enxergar.
Se apenas falamos mal de nosso país, por exemplo, se insistimos em dizer que nada dá certo, que ninguém presta, estamos como que atirando barris de óleo viscoso nas águas límpidas das mais belas praias que possuímos.
Palavras negativas não constroem, não resolvem. Apenas pioram.
Pensamentos pessimistas, cruéis, acusadores, atraem outros similares, de Espíritos infelizes que ainda se comprazem na desavença, no ódio, e assim, temos um ciclo vicioso, em que uns envenenam os outros.
Por isso o importante alerta: cuidado com o que lemos, cuidado com o que divulgamos, cuidado com os assuntos que dominam nossas conversações corriqueiras.
Tudo precisa passar pelo crivo do bom senso, do razoável, do construtivo. Só assim a calúnia, as agressões à ética, a injustiça podem ganhar um basta definitivo.
* * *
O Brasil precisa de todos nós.
Não sejamos nós porta-vozes da ira, dos ataques desrespeitosos, por vezes disfarçados na pele de ovelha do humor barato, que ainda seduz tanto as massas.
O Brasil precisa de todos nós. Nós que saibamos escolher representantes, mas que também saibamos ser bons modelos onde quer que estejamos.
O Brasil precisa de braços que trabalhem e não que apenas apontem e acusem.
Façamos a nossa parte em todas as esferas. Sejamos corretos em todos os ambientes em que atuamos e veremos a transformação do país chegando definitiva.
O mal não pode ser regra e nem recebido com naturalidade.
Preservemos a beleza de nosso país: beleza que passa pela conservação da natureza exuberante e chega até o compromisso perene da ética em todas as ações e pensamentos.
O Brasil precisa de todos nós.
Redação do Momento Espírita.
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Deus abençoe a juventude.
Os jovens são as primeiras luzes do amanhecer do futuro.
Cuidar de os preservar para os graves compromissos que lhes estão destinados constitui o inadiável desafio da educação.
Criar-se condições apropriadas para o seu desenvolvimento intelecto-moral e espiritual, é o dever da geração moderna, de modo que venham a dispor dos recursos valiosos para o desempenho dos deveres para os quais renasceram.
Os jovens de hoje são, portanto, a sociedade de amanhã, e essa, evidentemente, se apresentará portadora dos tesouros que lhes sejam fornecidos desde hoje para a vitória desses navegadores do porvir.
Numa sociedade permissiva e utilitarista como esta são muitos os convites para o consumismo e a irresponsabilidade.
Enquanto as esquinas do prazer multiplicam-se em toda parte, a austeridade moral banaliza-se, conforme as situações e circunstâncias que são oferecidas como objetivos a alcançar.
À medida que a promiscuidade torna-se a palavra de ordem, os corpos jovens, ansiosos de prazer afogam-se no pântano do gozo para o qual ainda não dispõem das resistências morais e do discernimento emocional.
Os apelos a que se encontram expostos desgastam-nos antes do amadurecimento psicológico para os enfrentamentos, dando lugar, primeiro, à contaminação doentia, em desperdício da própria existência.
Todo jovem deseja um lugar ao sol, a fim de alcançar o que supõe ser a felicidade.
Informados equivocadamente sobre o que é ser feliz, ora por questões religiosas, familiares, sociológicas, outras vezes, liberados excessivamente, não sabem escolher o comportamento que pode proporcionar a plenitude, derrapando em comportamentos infelizes…
Na fase juvenil o organismo explode de energia que deverá ser canalizada para o estudo, as disciplinas morais, os exercícios de equilíbrio, a fim de que se transforme em vigor capaz de resistir aos contratempos do processo evolutivo.
Não é fácil manter-se jovem e saudável num grupo social viciado e sem objetivo dignificante…
Não desistam os jovens de exigir os seus direitos de cidadania, de clamar pela justiça social, de insistir pelos recursos que lhes são destinados pela vida.
Direcionando o pensamento para a harmonia, embora os desastres de vário porte que acontecem continuamente, trabalhar pela preservação da paz, do apoio aos fracos e oprimidos, aos esfaimados e enfermos, às crianças e às mulheres, aos idosos e aos excluídos, é um programa desafiador que aguarda a ação vigorosa.
Buscar a autenticidade e o sentido da existência é parte fundamental do seu compromisso de desenvolvimento ético.
* * *
Juventude formosa e sonhadora!
Necessário que pares na correria alucinada pelos tóxicos da ilusão e reflexiones, pois que estes são os teus dias de preparação, a fim de que não repitas, mais tarde, tudo quanto agora censuras ou te permites em fuga emocional, evitando o enfrentamento indispensável ao triunfo pessoal.
O alvorecer borda de cores a noite sombria na qual se esconde o crime.
Faze luz desde agora, não te comprometendo com o mal, não te asfixiando nos vapores que embriagam os sentidos e menosprezam a criatura humana.
És o amanhecer!
Redação do Momento Espírita.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
A alma infantil.
A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário.
É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la.
A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus:
Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural: um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho...
Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.
A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança:
“Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro...”
E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta.
Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: “Mas esse vidro não é para se pegar, não... Sabe para que é?
Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!”
A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.
Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:
O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima: uma pena de pavão incompleta – reparem bem -, só com aquele pedacinho “colorido” na ponta, uma pena de escrever “dourada” novinha, e um caco de vidro “vermelho” são, para a criança, três representações de beleza.
Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação.
Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar.
A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas.
E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada.
Eu tenho certeza - diz a autora ainda – de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo.
Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.
* * *
A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a consequência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo.
Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam – mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil.
Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo.
Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
O equilíbrio do Universo.
A Terra flutua sem ruído na imensidão.
Essa massa de quarenta mil quilômetros de circunferência desliza sobre ondas do éter como um pássaro no espaço.
Nada denuncia sua marcha imponente. Nenhum rangido de rodas, nenhum murmúrio sequer. Silenciosa, ela passa, rola entre suas irmãs do céu.
Toda a potente máquina do Universo se agita. Os milhões de sóis e de mundos que a compõem, mundos junto dos quais o nosso é apenas uma criança, todos se deslocam, se entrecruzam, prosseguem suas evoluções com velocidades apavorantes, sem que nenhum som, nenhum choque venha trair a ação desse aparelho gigantesco.
O Universo permanece calmo.
É o equilíbrio absoluto. É a majestade de um poder misterioso, de uma inteligência que não se impõe, que se esconde no seio das coisas, mas cuja presença se revela ao pensamento e ao coração.
Se a Terra evoluísse com ruído, se o mecanismo do mundo se restabelecesse com tumulto, os homens, apavorados, se curvariam e acreditariam.
Mas, a obra formidável é executada sem esforços. Globos e sóis flutuam no infinito, tão livres quanto plumas sob a brisa. Avante, sempre avante!
A ronda das esferas se desenvolve, guiada por uma potência invisível.
A vontade que dirige o Universo passa despercebida a todos os olhares. As coisas estão dispostas de maneira que ninguém seja obrigado a acreditar nelas.
Se a ordem e a harmonia do cosmo não bastam para convencer o homem, ele é livre para imaginar. Nada constrange o descrente para ir a Deus.
* * *
Acontece o mesmo com as coisas morais. Nossas existências se desenvolvem e os acontecimentos se sucedem sem ligação aparente.
Porém, a permanente Justiça domina do Alto e regula nossos destinos segundo um princípio irresistível, pelo qual tudo se encadeia numa série de causas e de efeitos.
Seu conjunto constitui uma harmonia que o Espírito, liberto de preconceitos, iluminado por um raio de sabedoria, descobre e admira.
O ser gravita um a um os degraus da escada gigantesca que conduz a Deus. E cada um desses degraus representa para ele uma longa série de séculos.
Se os mundos celestes nos aparecessem de repente, sem véus, em toda a sua gloria, ficaríamos ofuscados, cegos.
Mas, nossos sentidos exteriores foram medidos e limitados. Eles aumentam e se apuram na medida que nos elevamos na escala do aperfeiçoamento.
Acontece o mesmo com o conhecimento, com a posse das leis morais. O Universo se desvenda aos nossos olhos na proporção que a nossa capacidade de compreender as suas leis se desenvolve e engrandece.
Assim é a progressão dos mundos. Assim é a progressão das almas.
* * *
Reclina tua cabeça, jovem Espírito.
Reverencia aquilo que é maior que tu, maior que tua compreensão, maior que teus próprios sonhos e imaginação.
Aprecia o equilíbrio do Universo e te submete a ele alegremente, agradecido por fazer parte de algo tão majestoso.
Teu crer ou não crer não abala as estruturas perfeitas do cosmo que te guarda, humilde, em seu regaço seguro.
Influencia, no entanto, teus dias, tua esperança, tuas forças diante dos abalos que sofres a todo instante. Assim, a escolha sempre será tua.
No Universo reina equilíbrio absoluto, independente de ti. Em tua intimidade, porém, a estabilidade estará sempre sob teu controle.
Redação do Momento Espírita
Essa massa de quarenta mil quilômetros de circunferência desliza sobre ondas do éter como um pássaro no espaço.
Nada denuncia sua marcha imponente. Nenhum rangido de rodas, nenhum murmúrio sequer. Silenciosa, ela passa, rola entre suas irmãs do céu.
Toda a potente máquina do Universo se agita. Os milhões de sóis e de mundos que a compõem, mundos junto dos quais o nosso é apenas uma criança, todos se deslocam, se entrecruzam, prosseguem suas evoluções com velocidades apavorantes, sem que nenhum som, nenhum choque venha trair a ação desse aparelho gigantesco.
O Universo permanece calmo.
É o equilíbrio absoluto. É a majestade de um poder misterioso, de uma inteligência que não se impõe, que se esconde no seio das coisas, mas cuja presença se revela ao pensamento e ao coração.
Se a Terra evoluísse com ruído, se o mecanismo do mundo se restabelecesse com tumulto, os homens, apavorados, se curvariam e acreditariam.
Mas, a obra formidável é executada sem esforços. Globos e sóis flutuam no infinito, tão livres quanto plumas sob a brisa. Avante, sempre avante!
A ronda das esferas se desenvolve, guiada por uma potência invisível.
A vontade que dirige o Universo passa despercebida a todos os olhares. As coisas estão dispostas de maneira que ninguém seja obrigado a acreditar nelas.
Se a ordem e a harmonia do cosmo não bastam para convencer o homem, ele é livre para imaginar. Nada constrange o descrente para ir a Deus.
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Acontece o mesmo com as coisas morais. Nossas existências se desenvolvem e os acontecimentos se sucedem sem ligação aparente.
Porém, a permanente Justiça domina do Alto e regula nossos destinos segundo um princípio irresistível, pelo qual tudo se encadeia numa série de causas e de efeitos.
Seu conjunto constitui uma harmonia que o Espírito, liberto de preconceitos, iluminado por um raio de sabedoria, descobre e admira.
O ser gravita um a um os degraus da escada gigantesca que conduz a Deus. E cada um desses degraus representa para ele uma longa série de séculos.
Se os mundos celestes nos aparecessem de repente, sem véus, em toda a sua gloria, ficaríamos ofuscados, cegos.
Mas, nossos sentidos exteriores foram medidos e limitados. Eles aumentam e se apuram na medida que nos elevamos na escala do aperfeiçoamento.
Acontece o mesmo com o conhecimento, com a posse das leis morais. O Universo se desvenda aos nossos olhos na proporção que a nossa capacidade de compreender as suas leis se desenvolve e engrandece.
Assim é a progressão dos mundos. Assim é a progressão das almas.
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Reclina tua cabeça, jovem Espírito.
Reverencia aquilo que é maior que tu, maior que tua compreensão, maior que teus próprios sonhos e imaginação.
Aprecia o equilíbrio do Universo e te submete a ele alegremente, agradecido por fazer parte de algo tão majestoso.
Teu crer ou não crer não abala as estruturas perfeitas do cosmo que te guarda, humilde, em seu regaço seguro.
Influencia, no entanto, teus dias, tua esperança, tuas forças diante dos abalos que sofres a todo instante. Assim, a escolha sempre será tua.
No Universo reina equilíbrio absoluto, independente de ti. Em tua intimidade, porém, a estabilidade estará sempre sob teu controle.
Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Em movimento.
Imagine que por alguns instantes você ficasse sem se mexer.
Parasse tudo que estivesse fazendo, fechasse os olhos, permanecesse estático.
Você se consideraria completamente parado, não é mesmo? Imóvel. Assim como a maioria das coisas ao seu redor.
Pois bem, isso não seria completamente verdade, pelo menos do ponto de vista absoluto.
Você acreditaria se afirmássemos que está viajando, primeiramente, a uma velocidade de cerca de mil, seiscentos e quarenta e cinco quilômetros por hora?
Sim, cerca de duas vezes a velocidade de um avião a jato.
A Terra está girando em torno de seu próprio eixo nesta grande velocidade e nós, como tudo mais no planeta, giramos junto.
Porém, não é apenas esta viagem que estamos fazendo. O planeta está dando um grande passeio em torno do sol, como bem aprendemos na escola, o movimento de translação.
Isso significa que também estamos viajando a cerca de cento e sete mil quilômetros por hora, dentro de nosso sistema solar.
Os dados magníficos e fascinantes não param por aí. Nosso sistema solar também está em movimento contínuo em relação ao centro da galáxia.
O sol arrasta todos os planetas com ele cerca de duzentos e quarenta metros por segundo, o que equivale mais ou menos a oitocentos e sessenta e quatro mil quilômetros por hora.
Resumindo: estamos voando pelo Cosmo a mais de novecentos mil quilômetros por hora e nos imaginamos completamente parados. Você já havia pensado nisso?
* * *
Tudo está em movimento, tudo está em atividade e tudo é regido por leis perfeitas que não erram nunca, que não abrem uma exceção.
A rotação não falha de vez em quando. A translação não muda de rota de tempos em tempos. Tudo segue um script determinado e majestoso.
E nós somos esses viajores velozes, deste Universo criado perfeito, onde tudo é movimento, onde tudo tem um papel, onde tudo cumpre sua missão.
E qual será a nossa?
Certamente não é a de permanecermos imóveis, pois nada no Universo está assim.
Tudo se move, tudo se expande, tudo ruma para cumprir a sua tarefa grandiosa sob a regência segura do grande Criador.
O Universo é movimento. A evolução é movimento.
Então, nos movimentemos.
Movimentemos nossas ideias. Estudemos, leiamos, forneçamos novos estímulos edificantes e bons desafios para nossa mente.
Movimentemos os pensamentos negativos. Não permitamos que criem ninho em nosso íntimo. Que possamos substituí-los por outros, melhores, mais otimistas e produtivos, o mais breve possível.
Movimentemos os pensamentos positivos. O pensamento é criador. Enviemos bons pensamentos a quem desejar.
A prece é comunicação, por isso, pensamento em movimento!
Movimentemos a tristeza. Quando ela surgir, mantenhamo-la perto apenas o tempo necessário para que nos faça refletir e aprender. Depois disso, respiremos fundo e abracemos, novamente, a alegria de viver.
Movimentemos o amor: alguns de nós temos tanto para dar, porém, nos escondemos do mundo. Doemo-nos. Doemos nosso tempo, movimentemo-nos mais na direção do outro.
Movimentemos nosso corpo: façamos exercícios. Alongamentos. Respiremos bem. Tratemos o corpo como ele merece. É um instrumento que necessita ser bem cuidado para que possamos realizar por completo nossa importante missão aqui na Terra.
Redação do Momento Espírita.
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