terça-feira, 23 de julho de 2024

Para ser feliz.


Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.

Seja seu próprio motor de arranque.

O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice. Você nasceu para ser feliz!

Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!

Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente.

Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, ajuda você a manter a dignidade.

Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente, seja especial.

Quando nos deixamos vencer, não há surpresas, nem alegrias...

Conscientize-se de que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas ser e doar-se.

Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace. Deixe-se envolver pelo afeto.

A felicidade é como um perfume. Você o passa nos outros e o cheiro fica um pouco em suas mãos.

E quando você se deixa envolver por essa fragrância especial, ao abraçar alguém deixa um pouco do seu cheiro, pois esse perfume é contagiante.

O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz efeitos colaterais maravilhosos.

Não só cria um halo de conforto para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.

O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!

A felicidade está ao alcance de todos, mas somente as pessoas especiais a têm alcançado. E sabe por quê?

Porque as pessoas especiais são aquelas que têm a habilidade de dividir suas vidas com os outros.

Elas são honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas, e estão certas de que o amor é parte de tudo.

As pessoas especiais praticam a arte de se doar aos outros, e ajudá-los com as mudanças que surgem em seus caminhos.

As pessoas especiais não temem dividir seus conhecimentos, compartilhar seus sonhos, suas alegrias.

Elas não têm medo de ser vulneráveis. Acreditam que são únicas e têm prazer em ser quem são.

As pessoas especiais são aquelas que se permitem a ventura de estar próximas dos outros e importar-se com a felicidade alheia.

Elas sabem que o amor é o que faz a diferença na vida.

As pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida bela.

E você, também é uma dessas pessoas especiais? 

                                                      *  *  *
Pense nisso.

Todas as pessoas são especiais.

Todas foram especialmente geradas pelo amor do Criador do Universo, que enfeita o céu com as estrelas e coloca na intimidade de cada ser uma centelha de luz.

Compete a cada pessoa fazer brilhar sua própria luz, conforme o convite de Jesus.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre que atitudes tomar para ser feliz, anote estas ligeiras dicas e as realize.

Em breve verá que novos horizontes se abrem mostrando uma realidade diferente: a realidade das pessoas felizes.

Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 16 de julho de 2024

Eu me importo.


O gerente da empresa chegou pela manhã e encontrou um balde esquecido frente à porta de entrada.

Não era um balde especial. Era um simples balde plástico, desses utilizados para limpeza.

Era evidente que uma das responsáveis pela tarefa o esquecera ali.

Porque o balde dificultasse o acesso à entrada, o gerente o apanhou e colocou em um canto da sala de recepção.

Chamou uma das serventes e perguntou: Este balde é seu?

A moça, desconfiada, olhou e disse com firmeza: Não. É o que Maria utiliza na limpeza.

Obrigado, falou o gerente.

Chamou outra servente, fazendo a mesma pergunta. E outra.

A resposta foi a mesma. Não era seu o balde.

E, por não ser seu, o balde continuou no mesmo local onde fora colocado pelo gerente.

Finalmente, a quarta servente olhou o objeto, disse que não era seu.

Mas, resoluta, sem esperar qualquer ordem, pegou o balde e o foi colocar no seu devido lugar.

                                       *   *   *

Um simples balde. Quanto tempo perdido!

Muitas vezes, agimos assim. Encontramos coisas fora do lugar, mas porque não nos pertencem, nós as deixamos ali.

Isso ocorre em casa, no ambiente de trabalho, na escola, na rua.

Seria tão simples e rápido colocar no lugar.

Desviar do objeto em vez de retirá-lo de onde se encontra indevidamente, ou procurar o culpado, requer muito mais esforço.

Enquanto persistirmos nessa posição de não fui eu, não tenho nada com isso, o mundo não se tornará melhor.

Imaginemos o dia em que todos nos importarmos com as pequenas coisas.

Não haverá mais roupas fora do lugar, em nossos lares. Cada um guardará o que é seu. E se alguma coisa, por acaso, ficar esquecida, o primeiro que chegar a colocará em seu devido lugar.

A pia não ficará tão cheia de pratos, copos e panelas porque quem primeiro chegar providenciará a lavagem e a devolução às prateleiras e aos armários.

Nosso ambiente de trabalho se tornará um lugar de mútua cooperação. Todas as tarefas acontecerão de forma mais eficiente e rápida.

Ninguém buscará saber quem esqueceu determinado material sobre a mesa ou o balcão. Simplesmente o apanhará e devolverá no local devido.

Quem precisar, sempre saberá onde encontrar.

Os computadores serão desligados ao final do dia. As luzes apagadas.

Na rua, não haverá latas e papéis jogados. Tudo estará depositado nas lixeiras.

Na hipótese de o vento trazer lixo de algum lugar, quem passar primeiro o recolherá e porá na lixeira.

Todo motorista estacionará de forma correta seu veículo, ocupando o exato espaço de que necessita. Dessa forma, haverá mais vagas disponíveis.

Assim, serão evitadas filas duplas indevidas, carros dificultando passagem de pedestres.

As praças estarão sempre bonitas porque estarão limpas.

Se alguém esquecer um copo, uma garrafa, um papel, sempre haverá outro alguém que se importa e providenciará o imediato depósito na lixeira mais próxima.

Esse mundo ideal que pensamos e desejamos não é o do futuro distante.

Ele pode começar agora, bastando que cada um de nós inicie a campanha do eu me importo. E aja.

Vamos todos começar hoje?

Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 9 de julho de 2024

Estatura espiritual.



Quando alguém nos pergunta nossa estatura, temos a resposta pronta.

Mas, se nos perguntassem sobre a nossa estatura espiritual, saberíamos responder?

Talvez nunca tenhamos pensado nisso, porém, a estatura espiritual é a nossa real dimensão.

O notável poeta português Fernando Pessoa escreveu: Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura...

Como vemos o mundo? De que maneira agimos em nosso âmbito de influência? Como tratamos as questões do universo em que nos movimentamos?

Se observamos o mundo de um ponto de vista abrangente, que contempla mais do que nosso próprio lar, nosso emprego, nossos familiares e nossos amigos, temos uma boa estatura.

Se em nosso âmbito de influência priorizamos sempre e incondicionalmente o bem geral, a nobreza das iniciativas, a importância de cada pessoa envolvida no contexto, somos grandes.

Se nas decisões que nos competem levamos em conta o esforço, a dedicação, a intencionalidade de quem apresenta um projeto, uma nova ideia, uma sugestão, temos uma ótima estatura.

Se tratamos com a mesma consideração e respeito todas as pessoas, se não discriminamos ninguém, se não fazemos pré-julgamentos, se agimos com justiça, somos gigantes.

Mas, se nosso mundo não vai além dos próprios interesses e dos familiares, do nosso time de futebol, do nosso partido político, da nossa religião...

Se rejeitamos projetos, sugestões ou opiniões que venham de pessoas que não estimamos, ou que ofereçam algum risco aos nossos interesses pessoais...

Se agimos de acordo com as nossas conveniências, da dos nossos amigos, dos que pensam como nós, então temos uma estatura espiritual de pigmeus.

Existem pessoas que não conseguem vislumbrar os verdadeiros valores da vida porque sua estatura espiritual é mínima.

São essas que sentem inveja, ciúmes, e não suportam ver os outros felizes.

Por causa da sua miopia espiritual, não admitem o bem realizado por um indivíduo que torce para o time adversário, professa uma fé diferente da sua ou tem ideias divergentes.

Ainda que trabalhem na mesma corporação, professem a mesma fé, ou sejam do mesmo partido político, esses pigmeus não aceitam as boas ideias, simplesmente porque não são suas.

Essa é uma visão muito limitada. Esse é um dos fatores pelos quais vivemos num mundo ainda problemático, do ponto de vista ético-moral.

Quando nossos horizontes se ampliarem, e a nossa visão for bem maior que a nossa altura, formaremos uma nação onde a felicidade poderá fazer morada.

Pessoas que têm uma visão abrangente da vida são as que fazem o bem pelo bem, e não por conveniência ou interesses escusos.

Valorizam as boas iniciativas por elas mesmas, e não pelas pessoas envolvidas.

O bem geral passa a ser a meta, e quem quer que deseje unir forças para realizá-lo será bem-vindo, como um verdadeiro irmão.

                                                                *   *   *

E agora, depois disso tudo, sabemos responder qual é a nossa real estatura?

Lembremos de que somos do tamanho do que vemos e não do tamanho da nossa altura.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 2 de julho de 2024

Cartas para Deus.


Alguns de nós, por vezes, quando convidados a orar, dizemos: Eu não sei como fazer.

Não sei como se ora, ou como se reza. Parece mais ser coisa de religiosos, de pessoas que são vinculadas a algum culto.

No entanto, é tão simples. Cada um de nós pode encontrar a sua forma de orar a Deus que nada mais é do que um diálogo de nossa alma com o Pai Criador.

Um menino de apenas oito anos de idade, vítima de câncer, travando uma batalha diária com a doença que o consumia, criou a sua própria fórmula.

Afastado da escola, ficou internado por longo tempo, enfrentando cirurgia e sessões de quimioterapia.

Foram dois longos anos de idas e vindas ao hospital, pequenas fases de aparente descanso e retorno à quimioterapia.

Amado por sua família e por seus amigos, Tyler escreveu cartas endereçadas a Deus.

Nelas contava das suas dificuldades, das suas preocupações com a mãe, o irmão, os amigos. E fazia seus pedidos. Para si e para todos os que amava.

O carteiro que recepcionava as cartas ficava perplexo. Para onde ele enviaria aquela correspondência?

Afinal, ele não descobrira o correto endereço de Deus, nem o CEP. Sequer uma mera caixa postal.

Inteirando-se da história do menino, o carteiro foi guardando todas em determinado local do edifício dos correios. Um local onde eram depositadas cartas sem destino certo.

A história que acabou se tornando filme, com roteiro escrito pelo próprio pai do garoto, registra que a atitude do garoto influenciou outras pessoas.

Não é que é legal escrever para Deus? Contarmos o que sentimos, do que precisamos. Até fazermos alguma reclamação, de vez em quando, por acreditarmos que algo não foi bem definido ou pensado pela Divindade.

Isso é oração. Abrir a alma, falar francamente de coração para Espírito, porque o Mestre de Nazaré ensinou que Deus é Espírito e em Espírito e Verdade deve ser adorado.

É isso aí. A fé do pequeno Tyler era tal que, vez ou outra, escrevia: Eu vi que você atendeu o pedido que eu fiz. Então, eu tenho certeza que está lendo as minhas cartas.

Sinal de fé, certeza de que a Divindade nos ouve.

Por vezes, isso nos faz falta. Essa certeza de que não estamos sós. De que, se a enfermidade nos abraça, se a morte leva os nossos amores, se as dificuldades para manter o lar parecem maiores do que possamos resolver, Deus não nos esquece.

Tudo tem uma razão de ser. E como diz o ditado popular não há mal que não se acabe.

Ainda conforme o Mestre de Nazaré Deus é Pai. E qual o pai que ouvindo o filho lhe pedir pão, lhe ofereceria uma pedra?

Pensemos a respeito. E tornemos a oração parte de nossas vidas. Não precisa ser em horários definidos, em momentos específicos.

Acostumemo-nos a dialogar com nosso Pai, a qualquer hora.

Deus, proteja minha filha a caminho da escola.

Deus, estou saindo para mais uma entrevista de emprego. Pode me ajudar, por favor?

Deus, estou me sentindo tão só. Será que poderia mandar um passarinho para cantar em minha janela para alegrar a minha alma?

Deus, fica comigo.

Oremos.

Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 25 de junho de 2024

O amor não tem limites.


O amor não tem limites. Não seleciona. É incondicional.

Ama-se tudo na pessoa e temos a capacidade de fornecer detalhes das atitudes de quem é o objeto do nosso amor.

Temos a capacidade de reconhecer o som inconfundível dos passos, a maneira única de falar, o timbre da voz.

Ama-se o bom, ama-se o que nos desagrada. Por vezes, na convivência diária, nos dizemos incomodados, com alguns senões, e afirmamos não suportar o barulho da colher batendo no prato, às refeições; o jeito barulhento de jogar as chaves sobre o balcão, ao chegar em casa, os sapatos no meio da sala; a bagunça do banheiro após o banho.

Referimo-nos a muitos amores: pais, avós, filhos, cônjuges, irmãos.

Quantas vezes teremos lhes chamado a atenção, nas tentativas, sempre inexitosas, de modificar certos comportamentos?

Será possível que amemos a quem nos irrita, nos incomoda? Quereremos bem a quem temos de suplicar, dezenas de vezes, para agir de outra forma, todos os dias?

Amamos, sim. Porque basta que qualquer um dos nossos amores se vá, no rumo do grande Além, para que fiquemos aguardando aquela chegada barulhenta, objetos espalhados pelos cômodos vazios, o ruído às refeições.

Íntima e exteriormente afirmamos que daríamos tudo o que temos para ouvir outra vez aquele ruído incômodo, quebrando o silêncio à mesa.

O que não daríamos para desfrutar daquela presença física, entre nós, uma vez que fosse, uma vez mais.

Como almejaríamos ouvir a sonoridade daquela voz, mesmo que fosse em tom um pouco mais elevado do que o normal.

Isso nos diz que, quando amamos, mesmo o que catalogamos como desagradável, faz parte do pacote do nosso sentimento incondicional.

O amor é assim mesmo: amplo, somente comparado ao Universo, em constante expansão. É de tal forma vigoroso que tem a capacidade de todas as renúncias, sem se perturbar.

O amor pensa no outro antes que em si próprio. A sua felicidade é propiciar felicidade ao objeto da sua afeição.

Digam isso todas as mães que se privam do alimento para garantir o dos seus filhos; os cônjuges que se devotam, de corpo e alma, no atendimento às enfermidades repentinas ou longas, que alcançam o outro, tornando-o incapacitado e dependente para as mínimas coisas.

Ateste isso os que têm os olhos úmidos pelo pranto da saudade, os que sofrem a dor da ausência física de alguém especial, alguém que deixou marcas expressivas, nas nervuras da nossa intimidade sofrida.

Sim, amamos o todo. Não há como dissociar o sentimento, fracioná-lo.

                                                 *   *   *

Com Jesus aprendemos que o amor substituirá, um dia, a agressividade humana, resolvendo todas as questões que possam constituir pontos de divergência entre as criaturas.

Mergulhemos o espírito nas correntes vibratórias do amor e deixemos que o amor nos responda aos anseios com a linguagem imperceptível da paz interior.

Amemos, portanto, esforçando-nos a princípio, mesmo que se demorem em nosso paladar afetivo os ressaibos de muitos desamores que nos atingiram, e constataremos, sorrindo, que a maior felicidade no amor pertence a quem ama.

O amor é de origem divina. Quanto mais se doa, mais se multiplica sem jamais exaurir-se.
Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

Doe Sangue

Doe Sangue