domingo, 15 de junho de 2025

Imortalidade da alma.

*IMORTALIDADE DA ALMA.*
O codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, perguntou aos imortais:_

-No momento da morte, qual o sentimento que domina a maioria dos homens: a dúvida, o medo ou a esperança?

Os benfeitores espirituais responderam:

-A dúvida para os descrentes endurecidos; o medo para os culpados; a esperança para os homens de bem.

Que possamos nós, como o grego Sócrates, deixar este mundo, de maneira serena, com o coração repleto de esperança.

Sobretudo com a inabalável certeza de que apenas mudamos de cenário. E assumiremos a nossa Imortalidade, prosseguindo a viver.
*Redação do Momento Espírita.*

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A Lei de Causa e Efeito.

*A LEI DE CAUSA E FEITO.*
Entenderás isso facilmente, nas lições mais simples da vida prática.

 Se requisitas do carro uma velocidade mais ampla em face daquela que o trânsito recomenda, sob o pretexto de pressa, inclinas-te, indiscutivelmente, para o desastre.

Na hipótese de exigires da ponte o transporte de determinada carga, com o peso muito superior à capacidade de resistência em que se estrutura, com a desculpa de urgência, é provável que a desmanteles.

Quando espancas um vegetal, impiedosamente, a fim de senhorear-lhe algum fruto, sob o pretexto da fome, estarás reduzindo muitas das futuras possibilidades da árvore em teu prejuízo próprio.

Em te debruçando num poço, agitando-lhe o fundo com a desculpa da sede, unicamente lhe turvas o líquido, tornando-o inadequado à própria saúde.

O princípio fundamental da Lei de Causa e Efeito é que cada ação tem uma reação ou efeito correspondente. Este princípio rege tudo, desde o universo físico ao comportamento humano, em sua essência, afirma que toda ação gera uma consequência, e que o universo opera com base nesse princípio.
No Livro:- *Calma.*
Emmanuel/Chico Xavier.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Beleza.

*BELEZA.*
Aspiração humana, a beleza física atinge em cheio nosso senso estético. Enche os olhos com suas cores e formas. Atrai, desperta desejos.

Todos a ambicionamos. Faz parte da natureza humana querer sobressair-se, destacar-se por algo que os demais não têm.

Por isso, estendemos nosso desejo de beleza física para parceiros, filhos, roupas, casa, jardim, objetos. Queremos beleza em tudo, a toda hora. E rejeitamos automaticamente o que consideramos feio.

Mas o que é a beleza física? Um corpo perfeito, um rosto adorável? Cabelos brilhantes? Tudo isso é tão passageiro.

Cuidar do corpo é fundamental, mantê-lo asseado, bem tratado, é dever de todos nós. Porém, cabe-nos prestar atenção para que não transformemos o corpo no centro absoluto de nossas preocupações.

Uma saudável vaidade não é condenável. Querer estar bem, não afrontar os demais com uma aparência maltratada é o ideal.

Quando ocorrem os exageros, podemos criar para nós mesmos muitas dores desnecessárias. E, é de nos perguntarmos, ao final da vida, o que será de nós se focamos toda nossa atenção no corpo?

Não nos tornemos pessoas atormentadas, sem aceitar a própria idade, transformando-a em motivo de infelicidade. Lembremos, igualmente, de cultivar a beleza da alma, essa que permanecerá para todo o sempre.

Essa beleza esplêndida, que se manifesta em gestos de amor, em palavras gentis, em paciência, doçura, serenidade.

Acreditemos: as atitudes afetuosas são os cremes que retiram a fealdade da alma. São as cirurgias plásticas que restauram a beleza moral. São o nosso mais valioso investimento para o futuro.

Naturalmente, não pensemos que essas conquistas acontecem como um estalar de dedos. Para exercitar a beleza da alma, é necessário mais do que uma simples vontade. É preciso disciplina e perseverança. E, muito importante é ter os olhos voltados para algo desta vida.

Dessa maneira, não nos prendamos demais aos valores materiais. A vida terrena é muito curta para que a tornemos centro único de toda nossa atenção. Procuremos fixar mais amiúde o nosso pensamento em Deus, procurando agir de acordo com as leis criadas por Ele.

Encaremos a vida na Terra somente como uma passagem. Trabalhemos, relacionemo-nos com as pessoas, cultivemos amizades, simpatias, amores. Lancemos sementes de benquerer por onde transitemos.

Possivelmente encontraremos algumas dificuldades para viver dessa maneira. Afinal, a sedução da Terra é muito grande. Os prazeres, condições e sensações materiais têm apelos muito fortes.

Eles nos atraem, prendem e nos mantêm atados às cadeias das paixões e alegrias passageiras. Assim, os que desejamos cultivar a beleza da alma precisamos estar focados na aquisição dos valores imortais da vida.

Então, com os olhos postos nas estrelas, conscientes de que a vida é muito mais que a carne do corpo, viveremos com a certeza de que somos parte do imenso plano divino, onde a única beleza que importa é a do Espírito, que vive para todo o sempre.

Pensemos nisso! Foquemos em nossa imortalidade.
*Redação do Momento Espírita.*

domingo, 8 de junho de 2025

Aprendamos a obedecer.

*APRENDAMOS A OBEDECER.*

Recorda que a obediência é o alicerce da ordem, nos mais recuados círculos da natureza, e aprendamos a obedecer, se realmente nos propomos concretizar o ideal superior que abraçamos.

Não olvides, que no Cristianismo é preciso confiar o coração ao Divino Artífice que é Jesus, para que a nossa existência lhe receba a santificante vontade.

Não vale procurar o Evangelho para dissipar-lhe os tesouros em manifestações palavrosas. Sem dúvida, ensinar é capítulo importante do nosso trabalho, que não podemos e nem devemos olvidar.

Imperioso, porém, reconhecer que somente ensinaremos com segurança aprendendo, por nossa vez, na escola da disciplina, à frente do Cristo, submetendo nossa posição inferior ao sopro criativo de sua bondade e sabedoria.

Obedecendo a Jesus e conformando-nos à Verdade que Ele personaliza em seu exemplo de amor e luz, converter-nos-emos de beneficiários em aprendizes e de aprendizes em servidores fiéis da sua Doutrina de Redenção no curso do tempo incessante.

Aprendamos a viver sob o jugo do Senhor, dentro da nossa liberdade de escolher o próprio caminho, de vez que somente pelo cativeiro voluntário aos nossos deveres é que caminharemos para a nossa definitiva emancipação.

No livro:- *INSTRUMENTOS DO TEMPO*
Emmanuel/Chico Xavier 
Magali Inês Brum.
Colaboradora. 

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Humildade e abnegação.

*HUMILDADE E ABNEGAÇÃO.
*

A humildade não frequenta os mesmos campos morais da convivência com o erro, com o mal, em silêncios comprometedores. Antes é ativa, combatente, decidida, sendo mais um estado interior do que uma apresentação externa.

A indiferença, não poucas vezes, assume a postura falsa de humildade, permanecendo fria ante os acontecimentos e desviando a criatura da atividade humana. É uma forma doentia de comportamento, que perturba a claridade do discernimento.

A abnegação nunca é triste, porque é terapêutica. Seus efeitos mostram-se na jovialidade, na alegria de viver e na felicidade de ser útil. Ajudar, renunciando-se, é um estado de júbilo interior para quem o faz e não uma áspera provação, mesmo porque ela é oferecida, é espontânea e jamais imposta. Não se pode a outrem impor a abnegação, porque brota dos sentimentos mais elevados do ser.

Da mesma forma, a humildade é cativante, sem aparência, sente-se-lhe o perfume primeiro, para poder-se vê-la depois, qual ocorre com as delicadas violetas. Quando se é humilde, alcança-se a pureza com o desprezo pelo puritanismo, vive-se a sinceridade, sem a preocupação de agradar, confia-se no sucesso das realizações, transcorrendo tudo em uma psicosfera de harmonia e naturalidade.

Essas conquistas do sentimento são amigas do processo libertador do ser das suas heranças de natureza animal. Se os sofrimentos as acompanham, não se desgastam, antes se aformoseiam, porque não se pode "estar" abnegado e humilde, mas se "é" uma e outra coisa, sempre igual em todas as situações. O amor legitima-as e irradia-se como alta realização plenificadora do sentimento sadio.

*Jornal Mundo Maior.* 

Doe Sangue

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