quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

F E L I Z - A N O - N O V O.

 


Inicia-se o tesouro de uma nova era, e eu  te desejo SERENIDADE.

Todo homem sábio é sereno.

A serenidade é conquista que se consegue com esforço pessoal, passo a passo.

Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada, desajustes emocionais corrigidos, vontade bem direcionada, ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade.

Um espírito sereno, já se encontrou consigo mesmo, sabendo o que, exatamente, deseja da vida.

A serenidade harmoniza, estendendo-se de forma agradável à sua volta, inspirando confiança, acalmando e propondo afeição.

Não te desgastes com os dissabores da vida, que constituem teste à tua paciência e serenidade, antes, exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo, sempre, porém, com serenidade.

São os votos do Jornal Mundo Maior a todos os nossos Irmãos de jornada evolutiva.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Virtudes para o ano novo.


Quando estamos próximos a um novo ano, muitos temos o hábito de fazer uma lista do que pretendemos alcançar nessa nova etapa de nossas vidas.

Pensando nisso, imaginamos que poderíamos elaborar uma lista de virtudes para desenvolvermos no novo ano.

Podemos começar com a benevolência.

A benevolência é a virtude daquele que demonstra afeto, que é bondoso, que pratica a caridade, que tem empatia para com o outro.

Podemos incluir também, a paciência.

Ser paciente significa ser sereno e tolerante com os demais, compreender que não podemos controlar tudo que acontece em nossas vidas.

Significa, em essência, fortalecer nosso autocontrole e nossa autoconfiança.

E o otimismo?

Essa virtude nos permite olhar para a vida com alegria, ampliando a confiança em Deus e em Sua justiça.

Podemos exercitar o otimismo em nossas ações, estimulando o trabalho, os bons pensamentos e a esperança.

Podemos acrescentar, em nossa lista, o contentamento, virtude que nos ensina a aproveitar as boas coisas que acontecem conosco e a ficarmos felizes nessas circunstâncias.

Algo que também podemos colocar em nossa lista é a reflexão.

Refletir significa aprofundar o pensamento, buscando analisar todas as conexões que conseguimos identificar sobre um fato ou um tema.

Para que possamos desenvolver a reflexão é preciso sabermos nos tranquilizar; é preciso destinar um tempo, para nos desligarmos da agitação do dia a dia.

A partir da reflexão podemos alcançar a harmonia, a sabedoria e o esclarecimento.

Algo mais que podemos integrar nas nossas propostas para o próximo ano é a generosidade.

Essa virtude está relacionada com o compartilhamento. Ser generoso é exercitar a doação ao próximo de tudo que tenhamos a ofertar: uma palavra amiga, um olhar carinhoso, um alimento para quem tem fome, a mão para quem precisa se reerguer.

Podemos ainda acrescentar a resiliência nesse planejamento.

Ser resiliente é compreender que situações ruins podem acontecer, mas que delas podemos extrair lições preciosas em vez de ficarmos presos ao sofrimento.

Por fim, podemos incluir a disciplina no rol das virtudes que pretendemos cultivar no próximo ano.

Essa é uma virtude que pode nos ajudar, e muito, na concretização de todas as demais pretensões.

Consiste nessa força interior que nos permite a alteração de velhos hábitos. Não se trata apenas de decidir melhorar, mudar, mas de colocar em prática o que decidimos.

Virtude fundamental para que as transformações possam ser alcançadas.

A disciplina está de mãos dadas com a perseverança e o progresso.

Nessa lista, necessário analisarmos o que seja mais importante para nossa vida e escrever em primeiro lugar, relacionando as demais, de forma sequencial.

Esmeremo-nos na relação das conquistas a serem empreendidas no ano que se esboça à frente.

Pensemos nisso. Façamos a nossa lista individual.

Depois, nos bastará sair do simples planejamento, e colocar nossa vontade em ação!

Redação do Momento Espírita. 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

F E L I Z - N A T A L

 


Na singeleza do seu berço, na noite estrelada e silenciosa, acompanhada por uma suave melodia de amor, que se espalhou por toda a terra e jamais despareceu dos ouvidos do mundo, nasceu Jesus, sinalizando a era da esperança para todos os homens de boa fé.

Vivendo a sublime experiência do amor, com sua mensagem toda tecida de sabedoria, ternura e paz, ele desenhou nos painéis espirituais da humanidade, a incomparável diretriz de segurança para a felicidade, ensinando que somente através dos sentimentos de misericórdia, bondade e de abnegação, a criatura atinge a meta para a qual se encontra na terra.

Tocado por essa melodia de amor, deixa-te dominar pelos sentimentos de fraternidade e converte os teus sentimentos em harpa delicada, espalhando a mensagem de solidariedade a todos os irmãos que se encontram pelo caminho, aguardando uma migalha que seja de misericórdia e carinho.

Homenageando-o, torna-te seu instrumento e amplia os horizontes do bem, que ele iniciou naquela noite inesquecível de Natal.

Que assim seja um Feliz Natal, o seu e de toda a sua família.

São os votos do Jornal Mundo Maior a todos os nossos amigos e leitores.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Quem era esse homem ?

 


Quem era Esse Homem? Desceu das estrelas e aninhou-se no seio de uma jovem mulher, a fim de vir à luz.

Teve por pai um carpinteiro e com ele aprendeu o ofício, embora Suas mãos já tivessem amoldado substâncias celestes, formando o próprio planeta em que veio habitar.

Habituado à harmonia celeste, deixou que o vento cantasse melodias em Sua cabeleira e que as areias lhe fustigassem a face.

Amou Sua mãe com devoção. Logo iniciado Seu Messianato, retornou ao lar para vê-la e a acompanhou às bodas a que fora convidada.

Obedeceu-lhe ao pedido e ofertou aos convivas o líquido especial para os despertar para a realidade.

Em agonia, recordou de a entregar aos cuidados de um jovem idealista, preocupando-se com o que lhe poderia suceder, após a Sua partida.

Quem era Esse Homem? Andou por estradas poeirentas, campos cultivados, às margens de um lago, lecionando o amor.

Viveu em uma época de desmandos, de corrupção dos costumes, de licenciosidades.

No entanto, manteve-se íntegro, embora movimentando-se entre pessoas consideradas de má conduta.

Estendeu Suas bênçãos aos pobres deserdados da sorte tanto quanto aos detentores de poder econômico e certa supremacia social, a uns e outros ofertando das Suas luzes.

Líder de um grupo que elegeu para assumir a preciosa missão de dar continuidade à Sua proposta, os incentivou a que deixassem fluir as suas qualidades interiores.

Vós sois deuses! - Afirmou. E podeis fazer tudo o que faço e muito mais.

Ensinou que todos os homens são herdeiros do Universo infinito, imensurável. Todos filhos do mesmo Pai, embora vivendo sob tetos diversos, em terras distantes uns dos outros e falando línguas estranhas.

Quem era Esse Homem a quem os Espíritos obedeciam e se rendiam? Senhor dos Espíritos - O chamavam.

Quem era Esse Homem que fazia cessar as dores, devolvia movimentos a corpos paralisados, a vista aos cegos e a palavra aos mudos?

Quem era Esse Homem que, em menos de três anos, revolucionou o mundo do pensamento sem nada ter escrito? Que reuniu ao Seu redor, nada menos de cinco centenas de trabalhadores para darem continuidade ao Seu legado?

Que, ao partir, deixou semeadura tão grande que até hoje, transcorridos mais de dois mil anos, ainda não se esgotou?

Quem era Esse Homem tão grande que não coube na História, dividindo-a entre antes e depois d'Ele?

Diziam que Ele era o filho de um carpinteiro de nome José e de uma mulher chamada Maria.

Nascido em Belém, viveu exilado no Egito. Depois, cresceu em Nazaré e morreu na capital religiosa da época, Jerusalém. Terra dos profetas.

Quem era Esse Homem?

                                                                    *   *   *

Um dia, um raio de luz deixou a amplidão dos céus e veio viver entre os homens.

Mais brilhante que o sol, escondeu Seu brilho nos trajos do mais simples carpinteiro.

Ele era Luz. Veio para as sombras e as sombras tentaram empanar-lhe o brilho.

Destruíram a ânfora onde se aninhava a Luz. Então, liberta, ela brilhou ainda mais intensamente e até hoje enche o infinito das nossas necessidades.

Seu nome é... Jesus.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Um ensino para o mundo.


O mundo sequer imaginava a surpresa que dele tomaria conta, em reduzido tempo.

Como uma nuvem que se forma no céu e vai cobrindo tudo e todos, a pandemia se espalhou, exigindo mudança de hábitos e costumes em toda parte.

O isolamento foi, talvez, a mais dura prova imposta. Reclusos nos lares, sem possibilidades das visitas habituais, dos encontros constantes com familiares e amigos, fomos acometidos de certos ares de desolação.

Para a luta insana contra o fantasma invisível e mortal, alguns profissionais foram chamados aos fronts de combate.

Médicos, enfermeiros, faxineiros, trabalhadores gerais da saúde nos postos de atendimento e nos hospitais, se tornariam os aplaudidos heróis da Humanidade.

Esses servidores se colocaram a serviço do próximo com esquecimento de si próprios, considerando a sua indispensável ação.

Dedicação, desapego, solidariedade, compaixão, empatia, carinho, amor.

Um coquetel de sentimentos é a receita dessas almas que se entregam a salvar vidas.

Deixam suas famílias para se dedicarem às famílias de desconhecidos.

Afastam-se de seus filhos para socorrer e salvar os filhos alheios.

Isolam-se de seus pais para que outros pais possam ter os cuidados que lhes são indispensáveis.

Esquecem-se de si mesmos para que os demais tenham assegurado o tratamento que se lhes faz devido.

São criaturas que exemplificam o ensinamento do Excelso Carpinteiro.

Não apenas memorizam os versículos dos Evangelhos, ou os recitam para os demais.

Demonstram, na totalidade de suas ações, que acreditam servir ao próprio Cristo, talvez recordando as palavras elucidativas d'Ele:

Tudo que fizerdes a um desses meus irmãos pequeninos, a mim o fazeis.

É chegada a hora, o momento certo, para revermos nossa posição frente à vida e ao mundo.

                                                                   *   *   *

A pandemia veio nos igualar em um patamar que merece ser analisado.

Não existe raça privilegiada. Ela alcança brancos, negros, amarelos.

Não distingue posição social, atingindo os considerados da mais alta sociedade aos que nem sabem se pertencem a certa comunidade.

Não distingue valores patrimoniais, reduzidas moedas ou cofres abarrotados. Ela os irmana considerando todos de uma única raça e uma única família: a humana.

E se algo devamos com ela aprender é a humildade. Ela nos diz, com toda a sua agressão, que podemos saber muito, mas não sabemos tudo.

Chegou e nos fez curvar a cabeça. A sua vinda entre nós determinou fechamento das nossas empresas e indústrias.

Estabeleceu que deveríamos replanejar a viagem, a festa. O aniversário do filho, o casamento sonhado tudo ficou para algum dia, quando ela nos permitir.

Ela nos disse, de forma veemente, que não somos donos de coisa alguma, que mesmo a saúde do corpo, de que possamos nos vangloriar, nos pode ser retirada a qualquer tempo.

Aproveitemos os momentos que se apresentam e aprendamos a lição para que, quando ela se for, levando consigo os seus males, já tenhamos nos tornado pessoas um pouco melhores.

Pessoas mais compreensivas, tolerantes, amigas. Pessoas que olham o entorno e não somente para si.

Pensemos a respeito.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Compartilhando.

 


Dona Libertina, uma índia Xakriabá, da região de Minas Gerais, foi convidada por uma Faculdade de Arquitetura para ensinar como se constroem as casas em sua tribo.

Ela iniciou explicando que o processo dura, em média, trinta dias.

Conforme suas palavras, a construção é feita através de duas mãos cheias de barro.

A surpresa para os alunos foi saber que a durabilidade da casa é curta, ou seja, em torno de quatro a cinco anos.

Se o barro for tirado em dia de lua boa, uns seis anos. - Finalizou ela.

Por que não construir uma casa que dure toda a vida? -Indagaram, curiosos.

Foi, então, que se manifestou a sabedoria de Dona Libertina: De forma alguma. Isso seria muito arriscado!

A casa precisa se desfazer, no máximo, em seis anos, para que eu possa continuar ensinando aos meus filhos e netos como se constrói um abrigo para a família.

O fato nos remete a um profundo ensinamento.

O conhecimento precisa ser constantemente compartilhado.

Dependemos do conhecimento que foi adquirido e construído pelas pessoas que nos precederam.

Sendo repassado de geração em geração, recebe aprimoramentos e, dessa forma, se processa o progresso da Humanidade.

Graças à dedicação de pesquisadores e estudiosos, a ciência produz saberes que vão se acrescentando aos anteriores, num constante crescendo.

Esse conhecimento científico é repassado nas escolas, nas universidades, pelos livros e devotados professores.

Mas, outra espécie de conhecimento é igualmente valiosa. É aquela produzida no dia a dia, pela observação atenta da natureza e do comportamento humano.

É a conhecida sabedoria popular.

Pensemos em quanto aprendizado adquirimos ao longo de nossas vidas, fruto da observação de nossos avós, de nossos pais, do zeloso agricultor que cuida da semente até se transformar em uma nova planta.

Para fazer girar essa roda do conhecimento é preciso a humildade de reconhecer que sempre é tempo de aprender algo mais. Também de ensinar, de oferecer o que tenhamos aprendido.

Acaso pensamos, algum dia, em quantas coisas sabemos e que podemos dividir com outras pessoas?

Contribuir nesse movimento de produção e divulgação do conhecimento é gratificante, gerando sentimentos de alegria e gratidão.

Jesus, nosso Modelo e Guia, veio até nós, tomou um corpo de carne para nos ensinar as grandiosas lições da vida que nunca morre, do Pai que a todos ama.

Em certo momento, disse aos Seus discípulos: Já não vos chamo servos, porque um servo não sabe o que faz o seu senhor.

Mas vos chamo amigos porque tudo que ouvi de meu pai, compartilhei convosco.

Falou das bem-aventuranças, da boa semeadura.

Muito antes que pensássemos em ecologia, Ele nos convidou a olhar a natureza e a respeitá-la.

Por isso, se serviu de figuras simples como o grão de mostarda para falar da fé; da erva do campo e das aves do céu para lecionar sobre a Providência Divina.

A sabedoria de compartilhar.

Pensemos nisso e aprendamos com o Mestre dos mestres.

Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Luzes do milênio.

 


Periodicamente a bondade de Deus remete à Terra focos de luz, que banham a Humanidade com suas presenças.

Não falamos de Jesus, desde que Ele é o próprio centro da História, dividindo as águas do pretérito de desacertos humanos da época das luzes dos Seus ensinos.

Mas nos recordamos do jovem de Tarso, de nome Paulo. Jovem e ardoroso pregador da lei de Moisés que, após o encontro com Jesus, na estrada de Damasco, torna-se o evangelizador dos gentios.

Graças às suas viagens, seu destemor, tornou o Evangelho conhecido em larga parte do mundo de então, chegando até à Macedônia, pregando na Roma dos Césares, colaborando eficazmente na propagação dos ensinos do Cristo.

Agostinho de Hipona que, após os anos desorientados da sua juventude, em que cometeu tolices, abraça o Evangelho e dá testemunho de sua fé, em um período de convulsão histórica.

Ele chegou a afirmar que estava convencido de que sua mãe, desencarnada, o viria visitar e revelar o que aguarda os homens para além dos portais do túmulo, numa antevisão do que viria mais tarde ensinar a Doutrina Espírita.

Francisco de Assis, na Idade Média, vem falar ao povo da doutrina clara e simples do Cristo, remetendo os homens de retorno às fontes primitivas do Cristianismo.

Ao seu lado, o suave vulto de Clara, jovem filha da nobreza de Assis, que se volta para os seus irmãos hansenianos, paupérrimos e abandonados pelo preconceito da ignorância então vigente.

No terreno da música, Mozart traduz as vozes dos céus em melodias de cristalina sonoridade, enquanto Leonardo da Vinci e Michelangelo imortalizam a beleza na pintura, na escultura, em versos de cores e formas perfeitas.

Na ciência e na filosofia despontam missionários da têmpera de Einstein, Pasteur, Voltaire.

Dos mais recentes recordamos Gandhi, o apóstolo da não violência, que provou com o sacrifício de sua vida o que demonstrou Jesus há mais de dois mil anos, ou seja, que o amor triunfa sobre a guerra e a morte.

Ante tantas bênçãos, é bom nos questionemos o que estamos delas fazendo e de que maneira temos retribuído o amor e a compaixão de Nosso Pai.

Permita Deus que saibamos merecer tantas dádivas, mostrando-nos dignos da Sua imensa bondade e sabedoria.

 Redação do Momento Espírita.

Doe Sangue

Doe Sangue