quinta-feira, 31 de outubro de 2024


 "Você e a natureza."  

A beleza da natureza é ínfima perto da beleza que há dentro de você.

A esperança mobiliza as forças do espírito e põe em você os benefícios de que precisa.

Sinta-se forte.  DEUS , que é eterno e infinito, pôs em você os recursos também eternos e infinitos.

Renove-se.  Renovar-se é se dispor a ser, agora, melhor que antes"

terça-feira, 29 de outubro de 2024

O que você tem dito sobre si mesmo???


** Nossa, como eu sou uma pessoa demorada, estou sempre adiando tudo, me desorganizo facilmente, não consigo manter disciplina e foco, estou sempre com raiva!...

 Se eu te desse agora uma folha em branco e uma caneta e pedisse para você preencher a frase "eu sou"...Quais características você usaria para se descrever?

 Essas características são positivas ou negativas? Elas te colocam para cima, te dão autoconfiança e autoestima? Ou te colocam para baixo, provocando desânimo, baixa autoestima, falta de confiança e frustração?

 Independente das características que você afirma sobre si mesmo, você fará de tudo para provar que elas estão certas. É assim que o nosso cérebro funciona. 

 Cada palavra que escolhemos para descrever a nós mesmos tem um impacto profundo em nosso comportamento, cada vez que nos descrevemos de uma certa maneira, estamos fortalecendo as conexões neurais associadas a essa identidade. 

 Quando você diz que procrastina demais, seu cérebro vai fazer de tudo para que as suas ações comprovam isso na prática, se você afirma que é indisciplinado, o seu cérebro vai fazer de tudo para provar que suas palavras estão certas.

 Então, se você pensa de uma forma muito negativa a respeito de si mesmo, cuidado, pessimistas não criam nada a não ser caos e dificuldades. 

 Todas as coisas extraordinárias do mundo foram criadas por pessoas otimistas, pessoas que acreditavam no seu potencial.

 Quer exemplos disso? Steve Jobs, o criador do iphone. Walt Disney, criador de uma das maiores marcas de entretenimento da história. Você acha que essas pessoas reforçavam pensamentos de que elas não podiam criar essas coisas incríveis?

 Claro que não. Elas eram otimistas. E não pense que elas não enfrentaram obstáculos. Obstáculos todo mundo enfrenta. O que muda é a sua forma de enxergá-los.

O mais importante ainda: a forma como você se enxerga perante esses obstáculos. Se você afirma para si mesmo que pode ultrapassá-los, que você é capaz e que tem todas as características necessárias, então você pode sim. 

 Nossa mentalidade é um filtro. Você só co-cria uma realidade positiva e próspera quando os seus pensamentos a respeito de si mesmo são capazes de elevar a sua autoestima e toda a beleza da sua identidade. 

 Como você se define tem uma relação íntima com aquilo que você realiza. Suas palavras sobre si mesmo são ferramentas poderosas para moldar a sua realidade.

 Ao cultivar uma autopercepção positiva, capacitadora, você não apenas fortalece a sua psique e a sua identidade, mas também abre portas para co-criar a realidade que você tanto busca.

*Agora reflita: o que você tem dito sobre si mesmo?* 
Que você tenha uma próspera semana. 
Haroldo Dutra Dias.
*ODISSEIA ACADEMY.*
Desenvolvimento humano e espiritual.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Verdadeiro Amor.


O que é amor verdadeiro?

Será que existe esse sentimento na face da Terra?

O amor é de essência divina e cada filho de Deus tem no íntimo a centelha dessa chama sagrada.

E o amor tem várias maneiras de se manifestar.

Existe amor de mãe, de pai, de esposa, de marido, de irmão, de tio, de avó, de avô, de neto, de amigo etc.

Um dia desses, lemos, num periódico digital da Colômbia, uma história de amor das mais belas e significativas, contada por uma doutora colombiana.

Numa tradução livre para o português, eis o que contou a médica:

Um homem de certa idade foi à clínica, onde trabalho, para tratar de uma ferida na mão.

Estava apressado, e enquanto o atendia perguntei-lhe o que tinha de tão urgente para fazer.

Ele me disse que precisava ir a um asilo de idosos para tomar o café da manhã com sua esposa, que estava internada lá.

Disse-me que ela estava naquele lugar há algum tempo porque sofria do mal de Alzheimer, já bastante avançado.

Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se sua esposa se incomodaria caso ele chegasse atrasado naquela manhã.

"Não", respondeu ele. "ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece."

Então lhe perguntei com certo espanto: "Mas se ela não sabe quem é o senhor, por que essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?"

Ele sorriu, e com o olhar enternecido me disse:

"É... Ela já não sabe quem eu sou, mas eu, entretanto, sei muito bem quem ela é."

Tive que conter as lágrimas, enquanto ele saía, e pensei: "É esse tipo de amor que quero para minha vida."

O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.

O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é... do que foi... do que será... e do que já não é...

                                                   *   *   *

Você sabia que o mal de Alzheimer é um transtorno neurológico que provoca a morte das células nervosas do cérebro, descrita pelo neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer, que é de onde vem seu nome?

Pode se apresentar em pessoas a partir dos quarenta anos de idade, de maneira lenta e progressiva.

Em estado avançado, provoca no paciente a incapacidade para se comunicar, reconhecer pessoas, lugares e coisas.

O enfermo perde a capacidade de caminhar, de sorrir, de fazer a própria higiene, e passa a maior parte do tempo dormindo.

No entanto, do ponto de vista espiritual, é uma bendita oportunidade de aprendizado para o Espírito imortal, que fica temporariamente encarcerado no corpo físico, sem poder se manifestar.

Geralmente, o Espírito percebe tudo o que se passa com ele e ao seu redor, mas não consegue se expressar.

Todavia, não fica insensível à atenção, ao afeto, ao carinho e à ternura que lhe dedicam.

A pessoa sente o amor com que a envolvem.

Por todas essas razões, vale a pena refletir com a médica, que ficou a pensar consigo mesma, depois que seu paciente foi ver sua amada:

É esse tipo de amor que quero para minha vida.

O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.

O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é... do que foi... do que será... e do que já não é...

Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Suave convite.


Nos dias que vivemos, torna-se cada vez mais frequente o surgimento de transtornos emocionais, diversos tipos de fobias e angústias sociais.

Isso demonstra o grau de infelicidade de muitas pessoas.

Tem sido comum a alma humana buscar alento e apoio nas coisas materiais ou nas pessoas.

Viagens, compras, jogos de azar, entrega às fartas mesas e à embriaguez, férias prolongadas - tudo constitui um caminho comum na busca incessante de nos equilibrarmos emocionalmente.

No entanto, a desilusão é certa quando buscamos o alívio em algo material.

Com o tempo, tudo retorna ao enfado e ao descontentamento.

As amizades, quando não são sinceras, se esvaem com o passar dos anos.

As variadas terapias que temos à disposição, muitas vezes não trazem o resultado que procuramos.
                                                       *   *   *
Jesus, nosso Celeste Amigo, nos convida à Sua companhia para que tenhamos o amenizar das dores. A proposta do Mestre é a do auxílio incessante. Vinde a mim... Que eu vos aliviarei.

Não existe a promessa de que o problema será retirado de nossas vidas, pois todos temos que resgatar o que devemos perante a Lei de Deus.

Mas Ele nos oferece a certeza de que está sempre conosco, iluminando nossos caminhos, para que nos sintamos fortalecidos ao enfrentar as dificuldades.

Com Jesus Cristo temos o discernimento para entender que ninguém se acha no mundo sem nobres objetivos.

No quadro de todas as lutas humanas, a ajuda de Jesus é essencial para a conquista da harmonia física, mental e espiritual.

Poucos de nós paramos para meditar no verdadeiro papel do Cristo em nossas vidas.

Se permitirmos que Ele se mantenha vivo em nossos corações, alcançaremos com mais facilidade a coerência e a lucidez nas atitudes e nos sentimentos.

Jesus prossegue socorrendo a pequenez humana e, nos dias de insegurança, Ele representa para nós um foco de luz.

Faz o convite diário a todas as criaturas, sem distinção e, com certeza, nos aguarda de braços abertos, cheio de esperança de que busquemos conhecê-lO e aprendamos a amá-lO com os nossos mais sinceros sentimentos.
                                                         *   *   *
O apoio do Cristo é de importância capital para cada um e para todos nós.

Se, por um lado, Ele não retira o fardo da quota das nossas responsabilidades, por outro, jamais nos deixa à míngua da Sua luminosa presença, o que será sempre garantia de fortalecimento para o enfrentamento da asperidade.

O Cristo é, assim, para todos nós, a fonte do ansiado alívio para todos os tormentos, para todas as lutas e dores, impulsionando-nos para que aprendamos a solucionar intrincados enigmas por meio da nossa comunhão com os Seus ensinos.

Não apenas nas quadras de aperto e infelicidade, mas, também, quando tudo nos sorri, quando o sol brilha sobre as nossas estradas, pois esse é o melhor tempo de fixarmos o aprendizado para os tempos de invernia.

Busquemo-lO, em cada dia da nossa vida, com alegria interior, instalando em nós mesmos os prenúncios da paz que nos vacinará contra os maus tempos da alma, dando-nos resistência para facear, com bom ânimo, todo e qualquer testemunho pelo qual tenhamos que passar.
Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Para aprender a amar.


Se quiséssemos sintetizar o objetivo da vida em apenas uma palavra, com certeza, seria com o verbo amar.

Todo o significado da vida, seus desafios e possibilidades convergem para o igual desafio de conquistar esse sublime sentimento.

Amar é lição que se aprende. Não se trata de conquista comum que surge de graça.

Como todo aprendizado, é necessário querer.

É preciso estar atento, aberto e predisposto às oportunidades que cada dia, cada hora nos apresenta.

Os desafios do relacionamento são um gigantesco convite, uma grande oportunidade para aprendizado do amor.

Natural que nos surjam algumas indagações: Como aprender a amar alguém desconhecido, ou aquele com quem temos pouco contato?

Afinal, há um número expressivo de pessoas que ainda não contam com nossa afetividade, com as manifestações do nosso amor.

Como aprender a amar o colega de trabalho?  Ou o vizinho, que encontramos vez ou outra, que apenas saudamos, sem nenhum envolvimento maior?

Para com esses há um rico repertório de possibilidades para iniciarmos o aprendizado.

Podemos substituir a crítica pela tolerância, nas oportunidades em que nos encontramos ou convivemos, mesmo que por poucas horas.

Podemos usar da benevolência, agindo de maneira amistosa e desarmada para com todos.

Podemos fazer da indulgência a ferramenta para evitar julgamentos precipitados, o que nos auxiliará a compreender a pessoa exatamente como é, não conforme a vemos, de forma crítica e superficial.

São pequenos exercícios diários que, colecionados ao longo do tempo, vão construindo esse sentimento valioso dentro de nós.

No entanto, temos também aquelas pessoas que queremos bem, que já estão no campo da nossa afetividade.

São pessoas de nossa convivência diária, familiares, parentes, amigos.

Algumas vezes, as lições do amor para com elas ganham profundidade desafiadora quando somos testados no ciúme, no sentimento de posse das suas atenções.

Isso porque amar é compartilhar, respeitando a liberdade e a individualidade.

Em outras ocasiões, o amor irá nos convidar à resignação e paciência, ante uma separação inevitável que se imponha, por algum desígnio da vida.

O amor, quando verdadeiro, desconhece o tempo e a distância. Sabe aguardar serenamente pelo momento de um possível reencontro.

E para aquelas pessoas com as quais temos um grande antagonismo, dificuldade em nos relacionarmos, como poderá se dar o aprendizado do amar?

De um modo geral, para com essas, a oportunidade de aprender a amá-las se inicia com o desculpar as pequenas faltas, aquelas que nos irritam, que conseguem nos desequilibrar.

Num momento posterior, tentaremos o perdão que servirá para nos asserenar, diante dos grandes embates e desacordos que surjam.

Sempre haverá ocasião para o exercício de amar, do desconhecido na rua aos nossos afetos, bem como aqueles com quem não temos afinidades, que consideramos não simpáticos.

Oportunidades sempre as teremos. Basta acionar nossa boa vontade de aprender e não desperdiçá-las.

Que tal começar agora?

Redação do Momento Espírita.
www.momento.com.br

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Amor e renúncia.


A conversa informal durante o café da manhã foi mais uma oportunidade de aprendizado, para os que ouviam aquela senhora de semblante calmo e cabelos embranquecidos pelas muitas primaveras já vividas.

Ela pôs o café e o leite na xícara e alguém lhe ofereceu açúcar.

Mas, a senhora agradeceu dizendo que não fazia uso de açúcar. Alguém alcançou rapidamente o adoçante, por pensar que deveria estar cumprindo alguma dieta.

Ela agradeceu novamente, dizendo que tomava apenas café com leite, sem açúcar, nem adoçante dietético.

Sua atitude causou admiração, pois raras pessoas dispensam o açúcar. Então ela contou a sua história.

Disse que, logo depois que se casara, havia deixado de usar açúcar. Imediatamente imaginamos que deveria ser para acompanhar o marido que, por certo, não gostava de doce.

Contudo, aquela senhora, que agora lembrava com carinho do marido já falecido há alguns anos, esclareceu que o motivo era outro.

Falou de como o seu jovem esposo gostava de açúcar, e falou também da escassez do produto, durante a Segunda Guerra Mundial.

Disse que, por causa do racionamento, conseguiam apenas alguns quilos por mês e que mal dava para seu companheiro.

Ela, que o amava muito, renunciou ao açúcar para que seu bem-amado não ficasse sem.

Declarou que depois que a guerra acabou e a situação se normalizou, já não fazia mais questão de adoçar seu café e que havia perdido completamente o hábito do doce.
                                              *   *   *
Hoje em dia, talvez uma atitude dessas cause espanto naqueles que não conseguem analisar o valor e a grandeza de uma renúncia desse porte.

Somente quem ama, verdadeiramente, é capaz de um gesto nobre em favor da pessoa amada.

Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do companheiro ou companheira.

Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um exercício constante de renúncia e abnegação.

Não estamos falando de anulação, nem de subserviência de um ou de outro, mas, simplesmente da necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do outro.

Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste, por mero capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de nossa parte.

Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação, senão não é amor, é egoísmo.

Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude?

Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora.

Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento, decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia do lar.

Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com toda dedicação e carinho.

Pois quando aprendermos a viver em harmonia dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade.
                                          *   *   *
O matrimônio é uma sociedade de ajuda mútua, cujos bens são os filhos - Espíritos com os quais nos encontramos vinculados pelos processos e necessidades da evolução.

Redação do Momento Espírita.                                                                                                 www.momento.com.br

Doe Sangue

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