Sabemos que o Cristo espera por nós, acima de tudo, ao lado de nossos irmãos na Terra. Onde surgem dificuldades e provas, ei-lo aí aguardando-nos a intervenção, para que o concurso fraterno faça-se sentir de pronto.
Muitas vezes, porém, diante do companheiro teimoso e rude, exclamamos, desalentados: "já fiz tudo", "agora não posso mais". Entretanto, Jesus não age para conosco, em semelhantes limitações.
Todos os dias, somos amparados com segurança e tolerados com largueza. Estejamos, pois, dispostos a ofertar mãos cheias de trabalho, no templo do amor fraterno.
Cada momento é o ensejo de ajudar aos nossos irmãos de luta, por amor ao Mestre que nos sustenta. Decerto, não somos convidados a favorecer os abusos que nos visitam, em forma de apelos à caridade.
Podemos auxiliar. com o silêncio e com a prece, as vítimas da delinquência, para que se desvencilhem das trevas em que se afligem, encorajando-as com o nosso testemunho de paciência e boa vontade.
Permaneçamos, assim, de almas voltadas para o bem positivo e incessante.
Em nos levantando, cada dia, reparemos as dores e as inquietações que nos cercam e ofereçamos mãos cheias de serviço ao Senhor, na pessoa dos outros, guardando a certeza de que, assim procedendo, recolheremos dos outros o socorro espontâneo às nossas necessidades.
Do livro *SEGUE-ME* - Emmanuel_/Chico Xavier
Colaboradora: Magali Inês Brum.
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