Muito comum ouvirmos as pessoas dizerem eu não gosto de textões, não tenho tempo pra ler, ah eu sou de outra religião e tantas outras desculpas, as mais esfarrapadas possíveis, mas, a realidade é bem outra, disfarce, um medo terrível de encontrar-se, aquilo que realmente somos e o que representamos ser.
Todos necessitamos de viajar para dentro, a fim de nos descobrirmos, afastando-nos daquilo que nos oculta aos outros e a nós próprios, retraídos, em atitude defensiva, por falso apoio de raciocínios incompletos.
A vigilância em torno das armadilhas do ego, hábil disfarçador de propósitos, constitui-nos um motivo para superá-lo, a fim de fruirmos felicidade real.
Não é fácil despir-se, iluminar os porões da consciência onde guardamos segredos inconfessáveis, nesse sentido, a desidentificação dos apegos e paixões surge como passo decisivo no programa de libertação.
Nessa aspiração, o *Amor próprio* deve ser revisto, a fim de ser substituído pelo *Autoamor* profundo, sem resquícios egoísticos geradores do personalismo doentio, que nos leva a conflitos perfeitamente evitáveis, o amor em lugar da dor, expressão inevitável para o progresso constante dos *Estatutos Divinos.*
No Livro:- *Autodescobrimento: uma busca interior.*
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

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