sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Alavanca de Luz.

*ALAVANCA DE LUZ.*
*O Dinheiro compra a Sustentação. A vida vem de Deus.*

O Dinheiro, porém, nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir com o Amparo de Deus é capaz de melhorar as condições de existência para legiões de pessoas.

*O Dinheiro compra a Cultura Acadêmica. A inteligência vem de Deus.*

Mas, nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir com o Amparo de Deus, pode espalhar escolas e livros beneficiando extensas comunidade.

*O Dinheiro compra a Farmácia. A Saúde vem de Deus.*

Entretanto, nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir, com o Amparo de Deus, o dinheiro consegue movimentar providências e adquirir os remédios necessários ao alivio ou à cura de numerosos doentes.

*O Dinheiro compra o Conforto. A alegria vem de Deus.*

No entanto, nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir, com o Amparo de deus, o dinheiro pode repartir parcelas de felicidades em todas as direções.

*O Dinheiro compra o leito. O Repouso vem de Deus.*

Contudo, nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir, com o Amparo de Deus, o dinheiro consegue oferecer agasalhos e cobertores, protegendo o sono dos companheiros que a penúria assinala.

*O Dinheiro é força. O Poder vem de Deus.*

Mas, nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir, como Amparo de Deus, o dinheiro é capaz de promover socorro e consolação para muita gente.

*A criatura vem de Deus. Deus é a vida em todos.*

E o Dinheiro nas mãos da criatura que aprende a viver e a servir, com o Amparo de Deus, é sempre uma Bênção de Esperança e uma Alavanca de Luz.
No Livro:- *ENDEREÇOS DA PAZ.* 
André Luiz/Chico Xavier.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

A batalha da paz.

*A BATALHA DA PAZ.*
O panorama do mundo nos assusta. As imagens de tragédia e desolação, de crianças famintas, mulheres suplicando alimento para os filhos, são angustiantes. Idosos contemplam a vida que construíram ser reduzida a pó.

Olhamos para os rostos infantis e nos indagamos se chegarão a conhecer a paz antes de morrerem à fome ou ante a violência dos combates que não os poupam.

Sentimos na alma a dor do mundo. Vemos os povos se digladiarem, irmãos se matarem. Para quê? Por quê? Por disputas de poder, por ambições que não cabem no coração humano.

Somos uma única família, ocupando os espaços do mesmo lar, a Terra. Sonhos e medos em todas as latitudes são bem parecidos.

Se avaliarmos com profundidade, veremos que aquilo que nos une é muito mais do que aquilo que nos divide.

A dor pela morte do filho é a mesma em nós e em nosso vizinho. O descobrir que tudo desaba ao redor, que não temos segurança de vida para o momento seguinte é o mesmo para qualquer um de nós.

Está na hora de pararmos com essa loucura. Deixar de lado ideias tolas, divisões territoriais, bandeiras e hinos que nos separam.

Assistimos os governantes se sentarem à mesa para conversar, para negociar, sem chegarem a um entendimento.

E nossa memória evoca a figura de um menino que conseguiu acabar com uma terrível guerra. Verdade que é somente uma história em um livro.

Mas como seria bom se aquele menino do dedo verde, pudesse andar pelas estradas dos combates e realizar a sua magia.

Como seria bom se, em determinado momento, os exércitos fossem surpreendidos com plantas trepadeiras se enraizando nas caixas de armamentos.

Como seria extraordinário se a hera e a erva-de-passarinho formassem um espesso emaranhado em torno das metralhadoras. O que fariam os soldados se desabrochassem flores dos seus fuzis?

Como seria salutar se, nos reservatórios das bombas, dos drones se alojassem flores. À menor pressão para acionar essas ferramentas de morte, elas desabrochariam abundantes.

Os tanques e os mísseis estariam abastecidos de roseiras bravas, madressilvas e buganvílias. Ao simples toque, arrebentariam em raízes, cachos, ramos espinhentos em torno de si.

Nenhum instrumento de guerra seria poupado dessa invasão. Imaginemos os lança-mísseis ajustarem a rota para o alvo e explodirem flores.

Uma chuva de amores-perfeitos, papoulas e miosótis se abateriam sobre os continentes de um e de outro lado.

Se isso acontecesse, os exércitos finalmente selariam a paz. Cada qual voltaria para seu país, para sua gente, retomando a vida familiar, profissional.

Como gostaríamos que muitos dedos verdes pudessem andar pelos campos de batalha e realizar essa magia impressionante.

Quem continuaria a guerrear com flores? Flores falam de amizade, de amor, de bem-querer. Flores são dadas para os afetos, os amores.

Neste dia, em nome do amor, desejamos profundamente que isso aconteça. Afinal, se não temos dedo verde, trazemos todos a essência do amor no coração.
Acionemo-la.
*Redação do Momento Espírita.*
Com base no cap. 16, do livro O menino do dedo verde,
 de Maurice Druon.

domingo, 26 de outubro de 2025

Na representação Cristã.

*NA REPRESENTAÇÃO CRISTÃ.*
Se aceitaste o Evangelho, por abençoado roteiro de aperfeiçoamento, não te esqueças da representação que nos cabe em toda parte. A fé nos confere consolação, mas nos reveste de responsabilidade, a que não podemos fugir.

Somos embaixadores de Jesus onde estivermos, se a luz d’Ele é o clarão que nos descortina o futuro. Não te esqueças de semelhante realidade para que a experiência religiosa não se te reduza à simples adoração improdutiva.

A estrada permanece descerrada a nós todos. Cada dia é nova revelação para que exerçamos a sublime investidura. Colaboremos no bem comum, sem alardear notas de superioridade perturbadora.

Quanto mais claro se nos faça o raciocínio, mais alta a nossa dívida para com as sombras. Quanto mais sublimes as nossas noções do bem, mais imperioso o dever de socorrermos as vítimas do mal.

O mensageiro do Cristo é o braço do Evangelho. Se nos propormos ao serviço do Divino Mestre, descortinemos a Ele o próprio coração, a fim de que os seus desígnios imperem sobre o nosso roteiro e para que a nossa vida seja uma luz brilhante para quantos caminham conosco, onde estivermos.
No livro *ALVORADA DO REINO* Emmanuel/Chico Xavier.
Magali Inês Brum/ Colaboradora.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Viagem interior.

*VIAGEM INTERIOR.*
Muito comum ouvirmos as pessoas dizerem eu não gosto de textões, não tenho tempo pra ler, ah eu sou de outra religião e tantas outras desculpas, as mais esfarrapadas possíveis, mas, a realidade é bem outra, disfarce, um medo terrível de encontrar-se, aquilo que realmente somos e o que representamos ser.

Todos necessitamos de viajar para dentro, a fim de nos descobrirmos, afastando-nos daquilo que nos oculta aos outros e a nós próprios, retraídos, em atitude defensiva, por falso apoio de raciocínios incompletos.

A vigilância em torno das armadilhas do ego, hábil disfarçador de propósitos, constitui-nos um motivo para superá-lo, a fim de fruirmos felicidade real.

Não é fácil despir-se, iluminar os porões da consciência onde guardamos segredos inconfessáveis, nesse sentido, a desidentificação dos apegos e paixões surge como passo decisivo no programa de libertação. 

Nessa aspiração, o *Amor próprio* deve ser revisto, a fim de ser substituído pelo *Autoamor* profundo, sem resquícios egoísticos geradores do personalismo doentio, que nos leva a conflitos perfeitamente evitáveis, o amor em lugar da dor, expressão inevitável para o progresso constante dos *Estatutos Divinos.*
No Livro:- *Autodescobrimento: uma busca interior.*
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Bate papo com Divaldo.

*BATE PAPO COM DIVALDO.*
Gostaria de dizer que vale a pena amar.

Se você não é amado, não é importante, importante é quando ama.

Não se preocupe com os inimigos, todos nós temos inimigos, mas isto é secundário, o importante é não ser inimigo de ninguém.

Se alguém não gosta de você, o problema é dele, mas quando você não gosta de alguém, o problema é seu.

Então ame, seja qual for a circunstância, o amor é o sublime elixir da plenitude para quem o esparge e para quem é dirigido.

Assim, como disse Jesus: *Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo, como a si mesmo.*

Ame-se também, quando você se ama, você se instrui, você se cuida, você se prepara para uma vida feliz e, somente quando você se ama, é que você é capaz de amar a outrem.

Amando-se você pode perceber as dificuldades que existem para o indivíduo abandonar suas imperfeições, as suas mazelas, nascendo, assim, a tolerância, a compreensão, a fraternidade e por fim o amor.

*O amor é a alma da vida.*
Divaldo Pereira Franco/ Mansão do Caminho.

domingo, 19 de outubro de 2025

Em casa.

*EM CASA*
O templo doméstico é uma bênção do Céu na Terra, porque dentro dele é possível realizar o verdadeiro trabalho da santificação. Aí temos o valioso passadiço da alma, em trânsito para as Esferas Superiores.

Nesse divino corredor para a Vida Celestial, a criatura encontra todos os processos de regeneração, de modo a aperfeiçoar-se devidamente.

É na consanguinidade, quase sempre, que o homem recebe as mais puras afeições, mas é igualmente nela que reencontra as suas aversões mais profundas.

Nossa alma é arrojada à organização familiar, no mundo, assim como o metal inferior é precipitado ao cadinho fervente.

Precisamos suportar a tensão elevada do clima em que estagiamos, a fim de apurar as nossas qualidades mais nobres. Não vale fugir ou rebelar-se.

Suporta os conflitos indispensáveis à própria redenção, com o valor moral do soldado que carrega o fardo da própria responsabilidade, enquanto se desenvolve a guerra a que foi trazido.

Não te esqueças de que o lar é o espelho, onde o mundo contempla o teu perfil e, por isso mesmo, intrépidos e tranquilos nos compromissos esposados, saibamos enobrecê-lo e santificá-lo.
Do livro *FÉ, PAZ E AMOR* Emmanuel/Chico Xavier.
Magali Inês Brum./ Colaboradora.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Processo reparador.

*PROCESSO REPARADOR.*
A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se, no entanto, a breve tempo, de suas leiras retificadas brotam flores e frutos deliciosos.

A árvore, em regime de poda, perde vastas reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se, todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.

A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.

Qual ocorre na esfera simples da Natureza, acontece no reino complexo da alma.

A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa; mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.

A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o Homem, campeão da inteligência no Planeta, é livre para recebe-la e ambientá-la no próprio coração.

O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.
No Livro:- *FONTE VIVA.*
Emmanuel/Chico Xavier.

Doe Sangue

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