A ansiedade trabalha contra a estabilidade do corpo e da emoção, sendo uma das características mais habituais da conduta humana nos dias atuais.
Impulsionado ao competitivismo da sobrevivência e esmagado pelos fatores deprimentes de uma sociedade eticamente egoísta, predomina a insegurança no mundo emocional das criaturas.
As constantes alterações do mercado, a compressão dos gastos, a correria pela aquisição de recursos e a disputa de cargos e funções bem remunerados geram a insegurança individual e coletiva, neles instalando a incerteza, a necessidade de encontrar-se sempre na expectativa de notícias funestas, desagradáveis, perturbadoras.
Prenunciando tragédias iminentes, a catalogação de crimes e violências aterradoras responde pela inquietação e pelo medo que se espalha em todos os meios sociais, como constante ameaça contra o ser e seu grupo, levando-os a permanente ansiedade que deflui das incertezas da vida.
São válidas para este momento de ansiedade, de insatisfação, de tormento, as lições do Cristo sobre o amor ao próximo, a solidariedade fraternal, a compaixão, ao lado da oração, geradora de energias otimistas e da fé, propiciadora de equilíbrio e paz, para uma vida realmente feliz, que baste ao homem conforme se apresente, sem as disputas conflitantes do passado, nem a acomodação coletivista do presente.
No Livro:- *O Homem Integral.*
Joanna de Ângelis/ Divaldo Franco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário