terça-feira, 12 de abril de 2022

Os sentimentos: amigos ou adversários?


Os sentimentos são conquistas nobres do processo de evolução do ser.  Humano é todo indivíduo que se considera capaz de errar, de magoar-se, mas também de erguer-se, saindo das suas dificuldades sem as marcas da passagem pelo terreno pantanoso e infeliz.

A criatura humana existe para amar, amar-se e ser amada. O amor é a vibração de Deus que perpassa em todas as coisas do universo. Quem não está disposto a sair do labirinto do ego, que se compraz na amargura, no ódio, no ressentimento, na lamentação, dificilmente se ama, será amado ou amará, por preferir ser visto pela piedade e pela compaixão, negando-se, embora inconscientemente, ao amor.

Sendo um dínamo gerador de energia criativa e reparadora, o amor-desejo pode tornar-se, pela potencialidade que possui, instrumento sórdido de escravidão, de transtornos emocionais, de compromissos perturbadores.

O amor é o alicerce mais vigoroso para a construção de uma personalidade sadia, por ser gerador de um comportamento equilibrado, por propiciar a satisfação estética das aspirações e porque estimula ao desenvolvimento das faculdades de engrandecimento espiritual que dormem nos tecidos sutis do Eu profundo.

O amor é o grande bem a conquistar, em cujo empenho todos devem aplicar os mais valiosos recursos e esforços e, quando alcança a plenitude, irradia-se em intercâmbio com as energias divinas que mantém o equilíbrio universal, o sentimento de amor cresce e sutiliza-se de tal forma que o Espírito se identifica plenamente com a vida, fruindo a paz e a integração nela.

A canalização da mente para o bem, o ideal, o amor, é o antídoto para todos os sofrimentos, portanto do pensamento para a ação necessitamos apenas o primeiro passo. 

Redação do Jornal Mundo Maior.

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