terça-feira, 17 de agosto de 2021

Nosso futuro planeta.


Um grande número de pessoas, independente da crença religiosa, acredita que nascemos muitas vezes.

Acredita que voltaremos a este mundo.

Alguns pesquisadores e cientistas já incorporaram essa verdade, provada por anos de experimentações, envolvendo, entre elas, a regressão de memória.

De forma muito estranha, no entanto, não temos nos comportado como quem acredita nessa verdade.

Vejamos o exemplo do nosso planeta. Seria óbvio que, se temos a certeza de que retornaremos a este local, desejássemos que ele nos oferecesse, em nosso retorno, as melhores condições de vida.

Entretanto, não temos nos preocupado com ele.

Os exemplos demonstram que, de um modo geral, estamos preocupados em ganhar dinheiro.

Dinheiro para gastar agora, nesta vida. Dinheiro para adquirir uma mansão, um carro, um iate. Dinheiro para viajar pelo mundo.

Não estamos absolutamente pensando que se o desmatamento prosseguir, teremos problemas para respirar, para a manutenção das chuvas regulares, para a preservação dos mananciais.

Aliás, as reservas do precioso líquido, água, não estão a nos merecer maior atenção?

Destruímos as matas ciliares, em total desleixo pela preservação de rios preciosos. Tudo porque dinheiro é mais importante do que zelarmos pela natureza.

Entretanto, bastaria um pouco de investimento, maior cuidado, mais atenção. Teríamos boa colheita e a preservação ambiental, ao mesmo tempo.

E quanto à camada de ozônio, que temos feito?

Preocupamo-nos em não utilizar materiais que a agridem, de forma paulatina?

Ou estamos mais ocupados em gozar dos bens que a vão destruindo?

Temos zelado e exigido que as nossas indústrias criem mecanismos não invasivos a esse precioso espaço que nos preserva a saúde?

O que estamos preparando para o nosso futuro?

Vivemos exatamente como quem, de forma egoística, vê somente o hoje.

O importante é gozar o mais possível. As gerações futuras haverão de dar um jeito para sua sobrevivência.

Damo-nos conta de que as gerações do futuro, por essa lei chamada reencarnação, seremos nós mesmos de retorno?

Que planeta estamos preparando para nós?

Se somos tão egoístas a ponto de não pensar em nossas crianças, será que pensamos no que estamos deixando para nós, no amanhã que virá?

A reflexão se faz de oportunidade. Não se trata de um mero apelo, ou de digressões filosóficas, visando convencimento de quem quer que seja.

Trata-se de uma questão de bom senso e discernimento.

Pensemos: onde desejamos ser recebidos, em nosso retorno?

Num planeta árido, enfermo, com condições insalubres?

Ou num planeta abençoado pela mata verde, o ar puro, as fontes cristalinas cantando melodias de vida?

Um planeta de pedras e montanhas de picos agudos, nus, erguendo-se para o céu?

Ou um local cheio de flores, pássaros cantantes e animais de espécies variadas, mantendo o perfeito equilíbrio ecológico?

A decisão nos pertence. O amanhã depende de nós. A hora de construir e preservar é agora.

O melhor local: onde nos encontramos, no lar, na escola, no escritório, na rua.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita. 

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