Quando se fala em dedicação, difícil se nos torna avaliar qual o seu significado para algumas pessoas.
Quando se evoca, por exemplo, a figura materna, que tem em seus filhos a maior razão de seu viver, parece que essa virtude se multiplica indefinidamente.
Mães existem que não medem os esforços que fazem, a energia que despendem, nem mesmo a negação de suas próprias necessidades para bem atender seus filhos.
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A imprensa divulgou a história daquela mãe chinesa cujo filho, de trinta e seis anos, depois de um acidente de carro, ficou tetraplégico e em coma.
O pai do rapaz havia morrido quando ele ainda era uma criança. A mãe assumiu sozinha a árdua tarefa de atender ao filho.
Alimentava-o, por meio de um tubo ligado ao estômago, dava-lhe banho, fazia massagens em seu corpo para evitar escaras. Estava ao seu lado dias e noites.
Os meses foram passando vagarosos e se transformaram em anos.
Doze anos se foram, quando, num belo dia, ele despertou do coma. A notícia surpreendeu o país e se espalhou nas redes sociais.
E aquela senhora, então com setenta e cinco anos, afirmou aos entrevistadores que nunca desistira dele.
Nas imagens divulgadas, o filho aparece sorrindo e a mãe, feliz, diz que o sorriso é o único meio dele se comunicar com ela.
Mas, que espera pelo momento em que ele possa voltar a falar, a chamá-la de mãe.
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A dedicação dessa mãe para com o filho dependente nos faz perceber o quanto é capaz de lutar o amor materno.
Nos relatos colhidos, ela revela que, sem meios para se sustentar, contando somente com a ajuda de amigos e familiares, muitas vezes deixava de comer para que não faltasse alimento ao jovem.
Esses doze anos de dedicação, de renúncias e sacrifícios nos falam do tamanho do seu amor maternal e do alto grau de sua fé em Deus e na vida.
Ter fé é confiar, é acreditar. Ela confiou com todas as fibras de seu coração na possibilidade de retorno do seu filho à vida.
E, embora ele nada mais consiga fazer do que sorrir, desde que saiu do coma, ela prossegue confiante, perseverante, aguardando que ele volte a falar.
E a chamá-la de mãe.
Esse devotamento, essa dedicação é uma entrega que se faz sem condições, sem medidas, sem necessidade de trocas ou retribuições.
É um sacrifício de quem se doa e uma verdadeira bênção para o ser que se encontra totalmente incapacitado.
Toda essa dedicação demonstra o apreço da mãe pelo filho, e a perfeita realidade de que esse amor não tem preço!
Serve-nos, igualmente, de exemplo de luta pela vida. Vida que não deve ser menosprezada, abandonada por se encontrar a pessoa em situação crítica.
Vida que nos merece respeito, luta, apoio.
Afinal, tantos casos existem de pessoas consideradas a um passo da morte, que retornam ao palco da vida e retomam suas lutas, seus afazeres, como se tudo não tivesse passado de um período de sono, de refazimento, de repouso.
Pensemos a respeito.
Redação do Momento Espírita.
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