Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.
A frase é daquele que é considerado o Pai da Administração Moderna – Peter Drucker – e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje. A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão.
A reflexão de Drucker nos convida a pensar: De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo “usufruir” disso tudo para meu benefício?
O trabalho tem que nos permitir viver a vida. Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.
Se nos transformamos nos chamados workaholics( viciados em trabalho), perdemos o foco verdadeiro da encarnação, trocando os meios pelos fins.
Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência, meio de crescimento intelectual, meio de ser útil.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito.
Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflita, reprograme tudo enquanto há tempo.
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Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:- *Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.*
Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais.
Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.
*Redação do Momento Espírita.*
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